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Motta proíbe reuniões de comissões até 1º de agosto; duas ocorreriam em apoio a Bolsonaro

Presidente da Câmara dos Deputados publicou ato nesta terça-feira e oposição marcou coletiva de imprensa; entenda

Brasília|Victoria Lacerda e Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

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Motta proíbe realização de reuniões de comissões na Câmara nesta terça
Motta proíbe realização de reuniões de comissões na Câmara nesta terça Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 16/07/2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), publicou nesta terça-feira (22) ato que veda a realização de reunião de comissões entre esta terça-feira (22) e 1ª de agosto de 2025. Em resposta à medida, a Comissão de Segurança Pública marcou uma coletiva de imprensa nesta manhã para manifestações dos parlamentares.

A decisão foi tomada por Motta após duas comissões permanentes da Câmara dos Deputados presididas por parlamentares do PL (Partido Liberal) marcarem reuniões para esta terça-feira (22), com pautas voltadas ao apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. As sessões ocorreriam mesmo durante o recesso informal do Legislativo.


Às 10h, estavam previstas reuniões da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, presidida por Paulo Bilynskyj (PL-SP), e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, comandada por Filipe Barros (PL-PR).

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta, presidente da Câmara, suspendeu reuniões de comissões entre 22 de julho e 1º de agosto de 2025.
  • A decisão foi uma reação a comissões que programaram reuniões para apoiar Jair Bolsonaro durante o recesso do Legislativo.
  • Parlamentares queriam votar moções de solidariedade e louvor ao ex-presidente, após operação da Polícia Federal que o envolveu.
  • Bancada bolsonarista planeja intensificar defesa pública de Bolsonaro nos próximos dias.

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Na Comissão de Segurança Pública, os parlamentares queriam votar uma moção de solidariedade a Bolsonaro. O requerimento foi apresentado por deputados da oposição, de partidos como PL, PP, PSD, União Brasil e Republicanos, e mencionava uma “alegada perseguição política” ao ex-presidente.


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Já na Comissão de Relações Exteriores, estava em pauta uma moção de apoio e uma moção de louvor a Bolsonaro, assinadas respectivamente pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

As manifestações faziam parte de um movimento organizado por aliados de Bolsonaro após ele ter sido alvo de operação da Polícia Federal, na última sexta-feira (18).


O ex-presidente teve tornozeleira eletrônica instalada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e foi proibido de manter contato com algumas pessoas, incluindo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nesta segunda-feira (21), parlamentares da oposição se reuniram para discutir novos desdobramentos e estratégias. Três comissões internas foram anunciadas pelo PL para coordenar a atuação política em defesa do ex-presidente:


  • Uma focada na comunicação dos parlamentares, sob a liderança de Gustavo Gayer (PL-GO);
  • Outra dedicada à articulação interna no Congresso, liderada por Cabo Gilberto (PL-PB);
  • E uma terceira responsável por mobilizações externas, encabeçada por Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC).

Segundo fontes ouvidas pelo R7, a bancada bolsonarista promete intensificar a defesa pública de Bolsonaro nos próximos dias, tanto dentro quanto fora do Parlamento.

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