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Na 1ª reunião ministerial, Lula vai reforçar que anúncios precisam de aval do Planalto

Presidente da República convocou todos os 37 ministros para o primeiro encontro, na próxima sexta-feira (6), às 9h30

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília, com Caroline Aguiar, da Record TV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o time de 37 ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o time de 37 ministros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o time de 37 ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou para a próxima sexta-feira (6) a primeira reunião ministerial. O objetivo do encontro é alinhar as primeiras ações do governo e dar o recado de que os anúncios, independentemente da área, devem ter o aval do Palácio do Planalto, especialmente quando houver mudança de algum tipo de política governamental.

A informação foi confirmada por integrantes do primeiro escalão do governo. "A pauta [da reunião] é o alinhamento das ações de governo e de procedimentos, garantindo uma ação coordenada e articulada da gestão", afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

"O presidente já marcou a primeira reunião ministerial para, inclusive, organizar e afirmar, e ele acabou de me dizer: qualquer proposta só será encaminhada, evidentemente, depois da aprovação do presidente da República", completou Costa.

A reunião contará com a participação dos 37 ministros de Lula e vai ocorrer às 9h30, no Palácio do Planalto. Recentemente, titulares têm divergido publicamente sobre eventuais medidas ou avaliações do novo governo federal sobre diversos temas.

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Nesta quarta-feira (4), Rui Costa desautorizou o colega Carlos Lupi, ministro da Previdência, e negou que o governo federal vá revisar a última reforma da Previdência, aprovada em 2019, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta havia sido feita por Lupi na cerimônia de posse no cargo.

"Não há nenhuma proposta sendo analisada neste momento para revisar a reforma previdenciária ou outra [reforma]. Não há nada sendo elaborado", reagiu Costa, que reiterou que Lula autorizou dizer que todas as propostas passarão pela Casa Civil e a decisão caberá ao chefe do Executivo federal. "Quem teve mais de 60 milhões de votos é que decide", afirmou Rui Costa.

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Lupi havia dito que a reavaliação da reforma seria feita em conjunto com sindicatos. "Quero formar uma comissão quadripartite, com os sindicatos dos trabalhadores, os sindicatos patronais, dos aposentados e com o governo. Precisamos discutir com profundidade o que foi essa antirreforma da Previdência. Discutir com números e com profundidade", detalhou Lupi.

Reunião com governadores

Lula vai se encontrar também com os governadores no dia 27 de janeiro, segundo o ministro da Casa Civil. O encontro deve ocorrer no Palácio do Planalto. "A pauta é o retorno das relações federativas da União com os estados e municípios", disse Costa.

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Neste ano, nove estados têm novos governadores. Os estreantes no cargo representam um terço dos 27 governadores eleitos em 2022. Os outros 18 foram reeleitos e retornaram ao Executivo estadual no dia 1º de janeiro.

De acordo com Rui Costa, o presidente da República deve fazer reuniões com frequência com os governadores ao longo de 2023. O ministro informou, ainda, que Lula vai se reunir com os consórcios regionais, como o do Nordeste, mas ainda não há previsão de data. 

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