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R7 Brasília

Nos 91 anos do voto feminino, Rosa Weber alerta para 'insatisfatórios índices' de mulheres na política

Presidente do STF afirmou nesta sexta-feira (24) que a Corte está e continuará 'empenhada na defesa da democracia'

Brasília|Gabriela Coelho, Do R7, em Brasília

Ministra Rosa Weber presidindo sessão do STF em 2022
Ministra Rosa Weber presidindo sessão do STF em 2022

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, afirmou que são "insatisfatórios" os índices de presença das mulheres nos espaços de poder. A declaração da ministra ocorreu nesta sexta-feira (24), data em que se comemoram os 91 anos da conquista do voto feminino no país.

“O déficit de representatividade feminina significa um déficit para a própria democracia brasileira. Não é uma busca apenas em benefício das mulheres, mas de todos, e se confunde, por isso mesmo, com o próprio fortalecimento da democracia”, disse.

Perfil do eleitor em maio de 2022
Perfil do eleitor em maio de 2022

Para a ministra, apesar de as mulheres serem a maioria da população, há uma "verdadeira sub-representação feminina". Ela comparou os números do Brasil em relação a outros países da América Latina.

"O Brasil se situa entre os últimos colocados no ranking da presença feminina nos parlamentos dos países da América Latina e do mundo, enquanto, por exemplo, a Argentina, Bolívia, México e Paraguai já estão a alcançar a paridade de gênero. Aliás, o mesmo vale para o próprio Poder Judiciário, em especial no tocante à composição dos Tribunais Superiores", alertou.


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A presidente da Corte encerrou o discurso afirmando que reverter essa disparidade histórica de representação é um "desafio que a todos se impõe: homens e mulheres, partidos políticos, sociedade civil e instituições de Estado – Legislativo, Executivo e Judiciário". "Trata-se, na verdade, de aperfeiçoar a democracia, transformando um potencial direito em direito efetivamente exercido", completou.

A ministra reiterou, ainda, que o STF está e continuará "empenhado" na defesa da democracia e no aperfeiçoamento do Estado democrático de Direito. 

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