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Perto de deixar o comando do MPF, Aras diz que priorizará combate ao crime organizado em 2023

Sem citar a Lava Jato, o procurador-geral também declarou que é preciso 'punir maus empresários' mas preservar as empresas

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

O procurador-geral da República, Augusto Aras, em foto de arquivo
O procurador-geral da República, Augusto Aras, em foto de arquivo O procurador-geral da República, Augusto Aras, em foto de arquivo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, declarou nesta sexta-feira (6) que vai priorizar o combate ao crime organizado no país em 2023. O mandato de Aras vai até setembro, e, após a data, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa indicar o novo chefe do MPF (Ministério Público Federal). 

"Em 2023, temos uma sagrada missão de defesa da nossa pátria, enfrentar o crime organizado. Há sinais que o Brasil hoje sofre um profundo ataque das organizações internacionais em consórcio com as nacionais. Temos que trabalhar sem dia para acabar", disse ele em um vídeo publicado em seu canal no YouTube.

O PGR também disse ser preciso que o Ministério Público "volte ao seu lugar" e que o órgão atue com unidade e respeito às suas atribuições e competências constitucionais e legais.

Sem citar a Lava Jato, Aras declarou que a atuação do MPF não pode "criminalizar a política". "Que jamais nós tenhamos uma força-tarefa, qualquer que seja ela, que criminalize a política, porque fora da política só tem guerra”, declarou.

Aras também afirmou que, "ao preservar a política, [é preciso que] nós preservemos o sistema jurídico, porque a paz em todas as épocas, em todas as eras e em todo processo civilizatório, só se faz com direito”, e que é necessário "punir os maus empresários" mas preservar as empresas.

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