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PF conclui que homem que lançou bombas contra o STF agiu sozinho por política

Homem morreu aos pés da estátua da Justiça por traumatismo encefálico por explosão e as conclusões foram enviadas ao STF

Brasília|Do R7

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Praça dos Três Poderes foi isolada após incidente Marcos Oliveira/Agência Senado

A Polícia Federal concluiu que Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que lançou bombas contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) em novembro passado, agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros, e que a motivação do crime foi o extremismo político.

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O homem morreu aos pés da estátua da Justiça por traumatismo encefálico por explosão. As conclusões da investigação foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal.


Segundo a corporação, “foram utilizados diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais; exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos; reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado; além da oitiva de mais de uma dezena de testemunhas”.

Relembre

Em 13 de novembro, quase dois anos após um atentado a bomba no Aeroporto de Brasília e dos atos antidemocrátcos de 8 de janeiro, Brasília foi palco de mais uma ameaça à sua segurança. Uma série de explosões em um intervalo de minutos foi registrada por volta de 19h30 nas proximidades da Praça dos Três Poderes. O responsável pelos atos morreu em frente ao STF.


Francisco Wanderley Luiz tinha artefatos no corpo e explodiu ao menos duas bombas em frente ao STF. Além disso, teria acionado à distância a detonação de outros artefatos que estavam no porta-malas do carro dele, estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Antes de explodir a bomba que causou a própria morte, ele tentou entrar no prédio do STF. Um segurança da Corte que viu a ação de Francisco Wanderley Luiz disse em depoimento à Polícia Civil do DF que o homem chegou ao local com uma mochila e tirou dela alguns artefatos e um extintor.


O segurança teria mantido um breve contato com o autor e relatou que, em certo momento, o homem pediu a ele para não se aproximar e abriu a jaqueta que usava para mostrar a quantidade de explosivos carregava no próprio corpo.

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