Sem celulares, aulas da rede pública do Distrito Federal começam nesta segunda
Aparelhos estão proibidos durante aulas e nos intervalos, devendo ficar desligados e dentro da mochila
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Nesta segunda-feira (10), as aulas da rede pública de ensino do Distrito Federal são retomadas com uma novidade: o uso de celulares pelos alunos está proibido. A medida, que segue as exigência da lei federal sancionada pelo presidente Lula em janeiro deste ano, foi reforçada pela Secretaria de Educação. Segundo o calendário escolar, o ano letivo se encerra em 18 de dezembro.
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Segundo a secretaria, o uso de celulares é proibido:
- Durante as aulas ou em qualquer outro espaço pedagógico da unidade;
- Durante intervalos entre aulas, incluindo o recreio; e
- Fora da sala de aula durante atividades pedagógicas.
Os alunos que forem para as escolas com os celulares deverão deixar os aparelhos desligados, com alarmes desativados, dentro das mochilas ou bolsas ou em locais designados pela gestão.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirma que a medida é uma decisão “muito acertada”.
“O estudante precisa estar na escola com foco nas aprendizagens e na socialização. O intervalo é para isso, para conversar e brincar com os colegas. Essa vivência escolar e troca de experiências é essencial para a formação dos nossos jovens”, completa.
Exceções
O uso dos celulares só é permitido quando houver autorização expressa do professor para objetivos pedagógicos, como pesquisas, leituras, uso de ferramentas educacionais específicas etc.
Também é permitido por motivo de força maior com a devida autorização do gestor e para alunos com deficiência ou condições de saúde que necessitem dos aparelhos para monitoramento ou auxílio.
Caso o aluno descumpra a medida e use o celular, a secretaria afirma que os profissionais da educação devem acionar a equipe gestora, que “poderá adotar medidas educativas e/ou disciplinares de caráter educativo, previstas no regimento escolar, priorizando a mediação de conflitos e o diálogo com os estudantes e suas famílias”.