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Futura pilota agrícola mostra desafios em seu curso de formação 

Lillian Gabriella entrará para um dos setores mais exigentes da aviação profissional, dominado por homens, que são cerca de 1.800 dos pilotos

Cidades|Do R7

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A jovem Lillian Gabriella Rodrigues Leal e Santos, de 28 anos, está nos últimos dias de testes, provas e voos no Aeroclube de Carazinho, norte do Rio Grande do Sul, para se tornar a 9ª pilota agrícola no Brasil, em um setor que tem de cerca de 1,800 homens licenciados e somente oito mulheres
Ela é instruída por Joelize Friedrich, a única mulher ativa no setor como pilota e instrutora. Joelize acredita que a situação dos locais de trabalho colaborou para afastar mulheres da profissão. "Geralmente as acomodações nas fazendas eram mais precárias, muito distantes também das cidades. Muitas vezes um quarto só pra dividir com todo o pessoal que trabalha por lá", disse a piloto, que vê um cenário muito melhor hoje
"Eu mesma já fiquei alojada em fazenda que nem energia elétrica tinha, sinal de telefone também não tinha. Mas isso vem mudando, as condições num geral melhoraram muito, as fazendas vem se estruturando, as empresas se adequando e possibilitando condições de trabalho melhores, o que facilita a vida dos pilotos em geral", disse a instrutora
Para se formar como piloto agrícola, é necessário primeiro que passar pelo Curso de Piloto Privado (que permite pilotar por hobby pequenas aeronaves), seguido do de Piloto Comercial (que permite pilotar em empresas). Com estes cursos, ainda são necessárias no mínimo 370 horas de voo para entrar no curso da profissão de piloto agrícola
A profissão é uma das mais intensas e exigidas da aviação brasileira. No dia a dia, os pilotos tem que voar a três a quatro metros do chão sobre plantações, realizando até cerca de 50 pousos e decolagens por dia. As tarefas incluem a semeadura, aplicação de fertilizantes e até o combate a incêndios florestais
Embora sejam minoria na atualidade, as mulheres tiveram destaque na aviação agrícola já em 1948, um ano depois do início das atividades do setor. Naquele ano, a paulista Ada Rogato já voava no trato de lavouras de café em São Paulo, fazendo história também ao ser a primeira pessoa a atravessar a Amazônia em um pequeno avião e a primeira mulher a atravessar a Cordilheira dos Andes
"Depois que fecha a janela do avião, o agricultor, o seu cliente, ou o dono da lavoura que você vai aplicar, ele não está interessado em saber quem está dentro da aeronave, se é homem ou se é mulher. Ele está interessado no resultado da aplicação", argumenta Joelize
Com a conclusão do curso, Lillian e Joelize, as duas únicas em atividade do setor, continuarão a história de Ada. Já a partir de novembro, ambas podem estar participando da próxima safra de soja, milho e algodão. Nos próximos anos, Joelize acredita que haverá mais companhia: "vejo que muitas meninas vem falar comigo, mostram interesse em voar agrícola"

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A jovem Lillian Gabriella Rodrigues Leal e Santos, de 28 anos, está nos últimos dias de testes, provas e voos no Aeroclube de Carazinho, norte do Rio Grande do Sul, para se tornar a 9ª pilota agrícola no Brasil, em um setor que tem de cerca de 1,800 homens licenciados e somente oito mulheres
Ela é instruída por Joelize Friedrich, a única mulher ativa no setor como pilota e instrutora. Joelize acredita que a situação dos locais de trabalho colaborou para afastar mulheres da profissão. "Geralmente as acomodações nas fazendas eram mais precárias, muito distantes também das cidades. Muitas vezes um quarto só pra dividir com todo o pessoal que trabalha por lá", disse a piloto, que vê um cenário muito melhor hoje
"Eu mesma já fiquei alojada em fazenda que nem energia elétrica tinha, sinal de telefone também não tinha. Mas isso vem mudando, as condições num geral melhoraram muito, as fazendas vem se estruturando, as empresas se adequando e possibilitando condições de trabalho melhores, o que facilita a vida dos pilotos em geral", disse a instrutora
Para se formar como piloto agrícola, é necessário primeiro que passar pelo Curso de Piloto Privado (que permite pilotar por hobby pequenas aeronaves), seguido do de Piloto Comercial (que permite pilotar em empresas). Com estes cursos, ainda são necessárias no mínimo 370 horas de voo para entrar no curso da profissão de piloto agrícola
A profissão é uma das mais intensas e exigidas da aviação brasileira. No dia a dia, os pilotos tem que voar a três a quatro metros do chão sobre plantações, realizando até cerca de 50 pousos e decolagens por dia. As tarefas incluem a semeadura, aplicação de fertilizantes e até o combate a incêndios florestais
Embora sejam minoria na atualidade, as mulheres tiveram destaque na aviação agrícola já em 1948, um ano depois do início das atividades do setor. Naquele ano, a paulista Ada Rogato já voava no trato de lavouras de café em São Paulo, fazendo história também ao ser a primeira pessoa a atravessar a Amazônia em um pequeno avião e a primeira mulher a atravessar a Cordilheira dos Andes
"Depois que fecha a janela do avião, o agricultor, o seu cliente, ou o dono da lavoura que você vai aplicar, ele não está interessado em saber quem está dentro da aeronave, se é homem ou se é mulher. Ele está interessado no resultado da aplicação", argumenta Joelize
Com a conclusão do curso, Lillian e Joelize, as duas únicas em atividade do setor, continuarão a história de Ada. Já a partir de novembro, ambas podem estar participando da próxima safra de soja, milho e algodão. Nos próximos anos, Joelize acredita que haverá mais companhia: "vejo que muitas meninas vem falar comigo, mostram interesse em voar agrícola"

A jovem Lillian Gabriella Rodrigues Leal e Santos, de 28 anos, está nos últimos dias de testes, provas e voos no Aeroclube de Carazinho, norte do Rio Grande do Sul, para se tornar a 9ª pilota agrícola no Brasil, em um setor que tem de cerca de 1,800 ho...

A jovem Lillian Gabriella Rodrigues Leal e Santos, de 28 anos, está nos últimos dias de testes, provas e voos no Aeroclube de Carazinho, norte do Rio Grande do Sul, para se tornar a 9ª pilota agrícola no Brasil, em um setor que tem de cerca de 1,800 homens licenciados e somente oito mulheres

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