O ataque criminoso a agências bancárias que deixou três mortos e cinco feridos, na madrugada desta segunda-feira (30), em Araçatuba, a cerca de 520 km de São Paulo, chocou quem acompanhou os vídeos dos reféns. Mas essa não é uma cena nova no país. Ataques semelhantes já aconteceram em diversas cidades paulistas e também em outros Estados
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Em 30 de julho de 2020, a cidade de Botucatu, a cerca de 240 km de São Paulo, viveu terror parecido com o ocorrido em Araçatuba nesta segunda-feira. Um grupo de criminosos armados atacou pelo menos cinco agências bancárias durante a madrugada. Além das instituições, o grupo invadiu o Batalhão de Polícia Militar do município
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Pouco menos de dois meses antes, no dia 2 de maio de 2020, o alvo dos criminosos foi a cidade de Ourinhos, a cerca de 380 km de São Paulo. A ação teve troca de tiros após pelo menos 15 homens fortemente armados tentarem roubar uma agência do Banco do Brasil, uma da Caixa Econômica Federal e uma do Itaú
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Em 24 de novembro de 2020, o município de Araraquara, a 280 km de São Paulo, foi palco da ação de homens armados e preparados para assaltar instituições bancárias. A quadrilha tentou invadir uma joalheria e uma agência localizada no centro da cidade, na madrugada. Durante a ação, a PM chegou e trocou tiros com o grupo, que usava armas longas, como fuzil. Os homens colocaram fogo em alguns veículos para impedir a chegada dos policiais, além de ter incendiado um veículo na saída de um Batalhão de Polícia
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Já no dia 7 de abril deste ano, um bando fortemente armado fez ataques em três agências bancárias na cidade de Mococa, a cerca de 260 km de São Paulo. A população da cidade compartilhou nas redes sociais imagens da ação enquanto estava acontecendo, e foi possível acompanhar o grupo fortemente armado, e atirando contra o comércio da região, que faz divisa com Minas Gerais
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Mas essa não é uma prática exclusiva do interior paulista. No dia 1º de dezembro de 2020, um assalto a uma agência bancária de Criciúma, a cerca de 200 km de Florianópolis, assustou os catarinenses. O grupo contava com pelo menos 30 homens fortemente armados, e foi o maior assalto do Estado, segundo a Polícia Civil
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No mesmo dia, um grupo criminoso utilizou explosivos para invadir duas agências bancárias em Floraí, município situado a 479 km ao norte de Curitiba. Apesar de ter ocorrido poucas horas antes do crime semelhante em Criciúma, a Polícia Militar declarou não ter visto relação entre as ações criminosas
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Um dia após o assalto às instituições bancárias no Sul do país, outro grupo se valeu de técnicas semelhantes para atacar agências da cidade de Cametá, a cerca de 230 km de Belém. Mais uma vez, homens fortemente armados aterrorizaram o município do interior do Pará, na madrugada do dia 2 de dezembro, ao assaltarem cinco agências bancárias e fazerem reféns durante a fuga. A ação terminou com um morto
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No dia 2 de junho, a capital paulista também foi alvo dos criminosos. Dois ônibus foram incendiados e houve troca de tiros com a Polícia Militar, no Grajaú, extremo sul de São Paulo, no final da madrugada. Segundo a Polícia Militar, o intuito do grupo era criar uma barreira para assaltar caixas eletrônicos da região, mas a ação foi interceptada, e um suspeito acabou sendo baleado na perna e foi preso