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Gasolina fica R$ 0,12 mais barata a partir de hoje; diesel sobe R$ 0,25

Reajustes anunciados pela Petrobras nas refinarias devem chegar ao bolso dos motoristas nos próximos dias

Economia|Do R7

Petrobras cortou o preço da gasolina em 4%
Petrobras cortou o preço da gasolina em 4%

O preço médio de venda da gasolina está R$ 0,12 (4,1%) mais baixo a partir deste sábado (21) e passa a ser R$ 2,81 nas distribuidoras, conforme determinação anunciada pela Petrobras na última quinta-feira (19). O diesel, por sua vez, foi elevado em R$ 0,25 por litro, de R$ 3,80 para R$ 4,05 (+6,6%).

A Petrobras estima que a alteração eleva a parcela da empresa no preço ao consumidor do diesel em R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba, em média. Já no caso da gasolina, o valor recua para R$ 2,05.

No momento do anúncio dos novos preços, o valor da gasolina nos polos da Petrobras estava defasado em R$ 0,16 (-0,5%), enquanto o diesel aparecia R$ 0,65 (-15%) abaixo da paridade internacional, segundo cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

A última mudança dos preços havia sido anunciada pela Petrobras em agosto, quando a gasolina aumentou R$ 0,41, e o diesel, R$ 0,78. A decisão representou a primeira anunciada desde a extinção da política de paridade internacional dos combustíveis, em maio.


Se a redução proposta for integralmente repassada e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o valor do litro do diesel passará de R$ 6,05 para R$ 6,30.

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No caso da gasolina, a redução pode resultar em uma queda de 2,08%, de R$ 5,76 para R$ 5,64, no preço médio do litro cobrado de motoristas, conforme cálculos feitos a partir de levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

“Sempre é bom lembrar que o preço final dos produtos não é definido pela Petrobras, pois engloba outros fatores. Um exemplo disso é o GLP (gás de cozinha), que segue com o preço mantido nas refinarias, onde o botijão de 13 kg custa em média R$ 31,66; enquanto o preço médio ao consumidor superou os R$ 100 por botijão de 13 kg”, explica Jean Paul Prates, presidente da estatal.

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“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e, ao mesmo tempo, evitar o repasse de volatilidade ao consumidor”, afirma ele.

De acordo com Prates, os preços dos combustíveis no Brasil acumulam quedas ao longo de 2023, mesmo com o valor do brent (referência no mercado internacional) mais alto que no ano passado.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio”, destaca.

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