Alckmin diz que foi vítima de "ataques paralelos" em debate
Candidato à reeleição participou de debate da Rede Record, transmitido também pelo R7
São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Com grande chance de ser reeleito no primeiro turno, segundo as últimas pesquisas Ibope e Datafolha, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), adotou a estratégia de não bater de frente com os principais adversários, durante o debate realizado pela TV Record e também transmitido pelo R7, na noite desta sexta-feira (26). Ele não fez perguntas a Paulo Skaf (PMDB) e nem para Alexandre Padilha (PT).
Isso não evitou que o tucano deixasse de ser atacado pelos outros seis adversários. Para Alckmin, os concorrentes fizeram “ataques paralelos”.
— A regra do debate ela não permite você responder ao ataque. Então, um pergunta para o outro, ataca indiretamente, você não tem como se defender. Mas o eleitor, o telespectador, o internauta percebe isso nitidamente.
Enquanto os adversários apontavam problemas da atual gestão, Alckmin lia anotações ou mantinha a cabeça erguida e um leve sorriso. Questionado sobre o motivo pelo qual não fez perguntas aos candidatos do PT e do PMDB, o tucano disse que “todos são iguais”.
Ao final, ele ainda falou sobre o direito de resposta que vai ter que conceder a Alexandre Padilha. Na propaganda, a campanha de Alckmin acusa o petista, quando era ministro da Saúde, de fechar 8.000 leitos hospitalares em São Paulo.
— É totalmente correto o que nós falamos. [...] Não tem que ficar bravo. A vítima não é ele, a vítima é o usuário do SUS.
Ele considerou que foi bem no debate e que se manteve tranquilo. “Sou anestesista”, disse. Neste sábado (27), Alckmin faz campanha com o candidato à presidência Aécio Neves, na Grande São Paulo.
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