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Boeing retoma produção do 737 MAX após 4 meses

Companhia diz que voltou a produzir o avião envolvido em dois graves acidentes, na Indonésia e na Etiópia, que mataram 346 pessoas em 2018 e 2019

Internacional|Da EFE

Boeing anunciou retomada da fabricação do 737 MAX, que ainda não pode voar
Boeing anunciou retomada da fabricação do 737 MAX, que ainda não pode voar Boeing anunciou retomada da fabricação do 737 MAX, que ainda não pode voar

Após anunciar planos para demitir quase 13 mil funcionários, a fabricante de aeronaves norte-americana Boeing revelou nesta quarta-feira (27) que retomou a produção do modelo 737 MAX, que está fora de produção desde janeiro, depois que dois desses modelos caíram, deixando um total de 346 pessoas mortas.

Em comunicado, a empresa explicou que voltou a produzir o 737 MAX em sua fábrica de Renton, em Washington, nos Estados Unidos, em ritmo lento e está implementando em paralelo mais de dez iniciativas focadas na melhoria da segurança do trabalho e da qualidade dos produtos.

Embora as companhias aéreas do mundo todo estejam proibidas de utilizar o 737 MAX desde a segunda das quedas, em março de 2019, a Boeing manteve a aeronave ativa até janeiro deste ano, quando suspendeu temporariamente a produção.

Graves acidentes

O primeiro dos acidentes fatais do modelo ocorreu em outubro de 2018, na Indonésia, quando uma aeronave da Lion Air caiu no Mar de Java, matando todos os 189 passageiros e tripulantes.

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O segundo, que levou à proibição da utilização do 737 MAX pelas companhias aéreas, ocorreu em março de 2019, na Etiópia, quando uma aeronave da Ethiopian Airlines caiu perto da cidade de Bishoftu, matando todas as 157 pessoas a bordo.

Por enquanto, a Autoridade Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) ainda não certificou que a Boeing fez as alterações e modificações apropriadas no modelo para que possa ser considerado seguro para as empresas aéreas voltarem a utilizá-lo.

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No início desta quarta, a Boeing anunciou que vai demitir 6.770 de seus funcionários nos EUA nesta semana, outros 700 fora do país e tirar 5.520 licenças por doença nos próximos dias, cortando 12.990 de seus trabalhadores em um momento em que a pandemia de coronavírus paralisou o tráfego aéreo.

Com essa primeira onda de demissões e saídas voluntárias, a fabricante abre o processo de reestruturação interna anunciado em abril e que culminará com uma redução de 10% na força de trabalho. A Boeing conta atualmente com 160 mil trabalhadores em todo o mundo, a maioria em território americano.

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