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Caçada aos terroristas continua, diz premiê francês

Governo francês está à procura da namorada de Amedy Coulibaly, morto pela polícia 

Internacional|Ansa

Uma imagem com Amedy Coulibaly, morto na sexta-feira (9), e a namorada Hayat Boumedienne (foto pequena) supostamente na praia está circulando na internet
Uma imagem com Amedy Coulibaly, morto na sexta-feira (9), e a namorada Hayat Boumedienne (foto pequena) supostamente na praia está circulando na internet

"A caçada continua", disse na manhã desta segunda-feira (12), em Paris, o primeiro-ministro Manuel Valls, sobre os responsáveis pelos atentados terroristas ao jornal Charlie Hebdo, no último dia 7, e ao supermercado judeu, no último dia 9, também na capital francesa.

No total, 17 inocentes morreram nas ações da última semana.

Em entrevista às emissoras RMC e BFM-TV, Valls afirmou que certamente um dos terroristas, Amedy Coulibaly, morto após manter reféns no supermercado francês, tinha um cúmplice. A principal suspeita é a namorada de Coulibaly, Hayat Boumedienne.

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O governo turco, nesta segunda-feira (12), confirmou que a jovem atravessou a fronteira do país em direção a Síria no último dia 8. A informação foi confirmada pelo ministro do interior, Mevlut Cavusoglu.

Valls saudou a população francesa pela manifestação deste domingo (11), que reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas de Paris.


— Mas precisamos ficar em alerta, porque sabemos que as ameaças estão presentes.

Ele disse que o governo deve melhorar o sistema de intercepção telefônica, para que seja mais eficaz. O primeiro-ministro afirmou que o alerta antiterrorismo continua ativado em todo o território.

Cerca de 10 mil homens foram mobilizados para reforçar a segurança do país. Eles serão dispostos em regiões estratégicas, segundo o governo francês. As 717 escolas hebraicas da França estão sob proteção de 4.700 policiais.

Sarkozy quer guardas armados

Ex-presidente e líder da oposição ao presidente François Hollande, Nicolas Sarkozy afirmou ser favorável ao armamento dos guardas municipais do país. Em entrevista à emissora RTL, criticou o governo, insinuando passividade no combate aos terroristas.

"Se qualquer um pode viajar seis meses para treinar e fazer a Jihad, não devemos deixá-los voltar", afirmou Sarkozy, que também enalteceu a manifestação contra o terror em Paris.

John Kerry na França

O secretário norte-americano de Estado, John Kerry , anunciou visita à França na próxima quinta-feira (15). O anúncio foi feito depois de o governo dos Estados Unidos ter sido criticado por não ter participado da manifestação contra o terrorismo em Paris, neste domingo, que teve a participação de diversos representantes de Estado.

Governo brasileiro emite nota oficial

A presidente Dilma Rousseff emitiu nota oficial de solidariedade à população francesa, após os atentados terroristas na última semana.

"O governo e o povo brasileiros acompanharam nos últimos dias, com emoção e apreensão, os sucessivos ataques terroristas que vitimaram os membros da redação de Charlie Hebdo, policiais e cidadãos franceses", diz a nota do governo brasileiro, divulgada no último dia 10.

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