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Chilenos podem votar no plebiscito sobre Constituição

Mais de 14,4 milhões de chilenos serão convocados para votar no plebiscito que decidirá se a atual Constituição deve ou não ser modificada

Internacional|Da EFE

Na consulta, os chilenos devem responder se querem ou não uma nova Constituição e que tipo de órgão deve escrever essa nova Carta Magna
Na consulta, os chilenos devem responder se querem ou não uma nova Constituição e que tipo de órgão deve escrever essa nova Carta Magna Na consulta, os chilenos devem responder se querem ou não uma nova Constituição e que tipo de órgão deve escrever essa nova Carta Magna

Mais de 14,4 milhões de chilenos serão convocados para votar no plebiscito do dia 26 de abril de 2020, que decidirá se deve ou não ser alterada a atual Constituição, redigida durante a ditadura de Augusto Pinochet, informou neste sábado (28) a autoridade eleitoral.

"Até agora, podemos relatar que a lista eleitoral provisória para o Plebiscito Nacional 2020 é composta por 14.404.405 eleitores masculinos e femininos que estão autorizados a votar", disse o presidente do Conselho de Administração do Serviço Eleitoral (Servel), Patricio Santamaría.

O plebiscito foi oficialmente convocado pelo presidente Sebastián Piñera, ontem (27), em uma cerimônia no Palácio de La Moneda, sede do governo, e nele os chilenos terão que decidir se querem uma nova Carta Magna e qual mecanismo deve ser usado para redigi-la.

As duas opções para escolher são uma "convenção mista", formada igualmente pelos parlamentares atuais e cidadãos eleitos; ou uma "convenção constituinte", composta apenas por pessoas escolhidas exclusivamente para esse fim.

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Caso o plebiscito seja aprovado, a eleição dos constituintes será realizada em outubro, coincidindo com as eleições regionais e municipais, e a nova Constituição - que deve ser redigida no máximo em um ano - será ratificada em outro plebiscito, com voto obrigatório.

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Segundo a última pesquisa, 86% dos chilenos são a favor de uma nova lei fundamental e 61% apoiam uma convenção constitucional e 36% uma convenção mista.

A elaboração de uma nova Constituição é uma das principais reivindicações dos protestos, cujos distúrbios gerados já deixaram pelo menos 24 mortos e milhares de feridos. Os cidadãos consideram o atual texto constitucional a origem da desigualdade no país.

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