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Contração da atividade na zona euro se acelera em fevereiro

Internacional|Do R7

Depois de um alívio em janeiro, a contração da atividade privada se acelerou em fevereiro na zona euro indo contra todos os prognósticos, o que evidencia um aumento da recessão e faz prever um quarto trimestre consecutivo de crescimento negativo no início de 2013.

O índice PMI composto foi de 47,3 pontos em fevereiro, contra 48,6 em janeiro, segundo uma primeira estimativa do índice publicado nesta quinta-feira pela empresa Markit.

É pior que o esperado. Os analistas da agência DowJones Newswires previam um PMI de 49 pontos.

Quando o índice PMI supera os 50 pontos, significa que a atividade cresce, enquanto que se contrai quando está abaixo deste limite.


"Os resultados de fevereiro são decepcionantes, o índice evidencia que aumenta a recessão no setor privado da zona euro, preâmbulo de uma quarta queda trimestral consecutiva da atividade global da região", avalia Chris Williamson, economista-chefe da consultora Markit.

Com exceção de janeiro, mês em que o PMI registrou seu nível mais alto em dez meses, a atividade global não parou de cair nos últimos 18 meses.


"Estes dados são uma chamada de atenção da realidade: a melhoria da situação na zona euro é uma história de mercados financeiros, enquanto que a economia real continua passando mal. É preciso muito mais para colocar a zona euro no caminho do crescimento duradouro", afirma Peter Vanden Houte, economista do banco ING.

"A austeridade prolongada, a alta do desemprego e a revalorização do euro têm consequências negativas para a confiança", afirmou, prevendo uma nova contração do PIB no primeiro trimestre de 2013.


A taxa de contração da atividade econômica se situará em torno de 0,2% ou 0,3% no primeiro trimestre de 2013, diz Williamson, da Markit, inferior ao do quarto trimestre do ano passado, em que o Produto Interno Bruto se contraiu 0,6%.

As diferenças continuam sendo importantes dentro do tandem franco-alemão: na Alemanha, a atividade global cresceu pelo 3º mês consecutivo, enquanto que se contraiu fortemente na França, onde apresenta seu maior retrocesso mensal desde março de 2009.

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