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Elon Musk: o que é a Síndrome de Asperger, que o bilionário revelou ter

Entre as características mais comuns estão o apego a rotinas rígidas e um foco intenso em interesses específicos

Internacional|Do R7

Musk nasceu no dia 28 de junho de 1971 em Pretória, na África do Sul Reprodução/Record News

Durante uma participação no programa de humor norte-americano Saturday Night Live, em 2021, o bilionário Elon Musk revelou que tem síndrome de Asperger. Na ocasião, o CEO da Tesla e da SpaceX disse com bom humor: “Reinvento os carros elétricos e envio pessoas para Marte em um foguete. Vocês acharam que eu seria um cara normal e relaxado?”

Desde então, e especialmente após uma série de vídeos em que Musk aparece de maneira considerada “peculiar” em eventos, cresceu o interesse em torno da condição neurológica do bilionário. Mas afinal, o que é a síndrome de Asperger? E o que a ciência já sabe sobre suas causas?

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O que é a síndrome de Asperger?

A síndrome de Asperger é uma condição que integra o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Pessoas diagnosticadas com Asperger, em geral, apresentam um desenvolvimento intelectual dentro da média ou acima dela, sem prejuízo na linguagem verbal — o que a diferencia do chamado “autismo clássico”.

Ainda assim, pessoas que possuem a condição enfrentam desafios significativos nas interações sociais, na comunicação e na flexibilidade de comportamento.


Entre as características mais comuns estão o apego a rotinas rígidas, padrões de comportamento repetitivos, e um foco intenso em interesses específicos.

Causas e diagnóstico

As causas da síndrome de Asperger não são completamente compreendidas. No entanto, pesquisas indicam que fatores genéticos têm papel predominante, com possíveis contribuições de influências ambientais. Trata-se de uma condição neurobiológica que afeta o modo como o cérebro processa informações e interpreta o mundo ao redor.


Por ser um quadro com sintomas muitas vezes sutis, o diagnóstico pode ser difícil. Com frequência, a condição é confundida com outros transtornos, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ou Transtorno de Oposição Desafiante (TOD).

O diagnóstico deve ser feito por profissionais especializados, como neurologistas, psiquiatras e psicólogos com experiência em TEA.


Há tratamento?

A síndrome de Asperger não tem cura, mas há tratamento. As intervenções devem ser individualizadas, considerando o perfil e as necessidades de cada paciente. Entre as abordagens mais utilizadas estão terapias comportamentais, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), além de terapias cognitivas, fonoaudiologia e o treinamento de habilidades sociais.

Vida adulta e adaptações

Embora muitas vezes o diagnóstico só venha na vida adulta, como no caso de Elon Musk, é possível que a pessoa tenha vivido anos sem saber o nome da condição que moldava sua forma de ver e reagir ao mundo.

Em adultos, o tratamento pode incluir estratégias voltadas à adaptação no ambiente de trabalho, à regulação emocional e ao fortalecimento de habilidades sociais.

As informações sobre a Síndrome de Asperger foram retiradas do site do Ministério da Saúde do Brasil e da plataforma Autism.org.uk.

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