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Enviado do Japão se reúne com número 2 do regime norte-coreano em Pyongyang

Internacional|Do R7

Seul, 17 mai (EFE).- Isao Iijima, assessor do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se reuniu em Pyongyang com o presidente do Presidium da Assembleia Popular da Coreia do Norte, Kim Yong-nam, considerado o número dois do regime comunista, informou nesta sexta-feira a agência norte-coreana de notícias "KCNA". Embora tenha confirmado a realização do encontro, a nota da agência estatal não revelou mais detalhes sobre o encontro. No entanto, de acordo com a imprensa local, as autoridades abordaram vias para melhorar a relação entre ambos os países, o que inclui temas como o sequestro de cidadãos japoneses realizados na Coreia do Norte durante as décadas de 70 e 80. A questão dos sequestros é um dos principais obstáculos para normalizar os laços entre Tóquio e Pyongyang, que não possuem relações diplomáticas. O Japão sustenta que entre 1977 e 1983 pelo menos 17 japoneses foram sequestrados pela Coreia do Norte para dar lições de cultura e idioma em seus programas voltados para espiões. Até o momento, apenas cinco deles puderam retornaram ao país. O regime norte-coreano, por sua vez, alega que dos 13 que admites ter sequestrado, oito morreram. Na reunião, realizada no salão de atos de Mansudae, também esteve presente o embaixador da Coreia do Norte nas negociações para a normalização de relações com o Japão, Song Il-ho. Perguntado nesta semana sobre a viagem de Iijima a Pyongyang, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reconheceu que não descarta a possibilidade de manter uma cúpula com o líder do hermético regime norte-coreano, Kim Jong-un, se isso ajudar a solucionar os conflitos vigentes entre os países. Embora a Coreia do Norte e o Japão tenham retomado as conversas intergovernamentais no último de agosto pela primeira vez em quatro anos, o lançamento de um foguete de longo alcance por parte de Pyongyang em dezembro supôs uma nova ruptura de seus encontros. Além disso, após as sanções impostas pela ONU a Coreia do Norte por seu posterior teste nuclear, realizado em fevereiro, o regime comunista realizou uma dura e insistente campanha de ameaças bélicas contra Coreia do Sul, EUA e Japão entre os meses de março e abril. Apesar de Pyongyang ter rebaixado o tom nas últimas semanas, o governo sul-coreano criticou ontem a visita de Iijima à capital norte-coreana por considerar que "isso não ajuda" a coordenar uma gestão conjunta entre Seul, Washington e Tóquio para alcançar a desnuclearização do regime. EFE asb/fk

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