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Estados Unidos advertem que atirador de escola no Texas pode inspirar novos massacres

Departamento de Segurança Nacional encontrou em fóruns na internet elogios ao ataque que matou 19 alunos e duas professoras

Internacional|

Ataque em escola no Texas matou 19 crianças e duas professoras que estavam dando aula
Ataque em escola no Texas matou 19 crianças e duas professoras que estavam dando aula Ataque em escola no Texas matou 19 crianças e duas professoras que estavam dando aula

Os extremistas na internet aplaudiram o tiroteio na escola do Texas em que morreram 19 crianças e duas professoras e fizeram um apelo para que sejam cometidos ataques semelhantes, advertiu nesta terça-feira (7) o governo americano em seu último relatório de alerta terrorista. 

O massacre de 24 de maio em Uvalde "foi elogiado em fóruns da internet conhecidos por promover o extremismo nacional violento e as teorias da conspiração por parte de indivíduos que incentivaram a replicá-lo", alertou o Departamento de Segurança Nacional. 

Outros "afirmaram que se tratava de uma farsa organizada pelo governo para aprovar medidas de controle de armas", acrescentou o governo americano. 

Os tiroteios em massa que têm grande repercussão midiática nos Estados Unidos costumam inspirar outros indivíduos, uma tendência que os investigadores apelidaram de "efeito imitação". 

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De acordo com o Departamento de Segurança Interna, foi assim que foi concebido o ataque racista de 14 de maio em Buffalo, Nova York, no qual dez afro-americanos foram mortos a tiros em um supermercado. 

O autor, um jovem supremacista branco, disse que foi "inspirado" pelo ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia em 2019, escreveu o departamento. 

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A recente onda de ataques mortais mostrou que os Estados Unidos enfrentam uma ameaça interna "complexa e dinâmica" e que pode ser "ainda mais dinâmica", acrescenta.

A decisão da Suprema Corte sobre o aborto prevista para o fim de junho, uma mudança regulatória na fronteira sul que deve ser seguida por um aumento na chegada de migrantes e as eleições de meio de mandato em novembro podem "ser usados para justificar atos de violência", segundo o boletim. 

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O Departamento de Segurança Interna, criado após os ataques de 11 de setembro, emite regularmente esses avisos, mas historicamente eles se concentram em ameaças externas, especialmente nos jihadistas. 

O primeiro boletim informativo focado em ameaças domésticas foi publicado em janeiro de 2021, depois que apoiadores de Donald Trump invadiram o Capitólio.

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