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EUA dão 'curto prazo' a Maduro para que deixe poder na Venezuela

Hoje faz seis meses que Trump reconheceu o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, e Maduro continua no poder

Internacional|Da EFE

ONU acusa Venezuela de violar de direitos humanos
ONU acusa Venezuela de violar de direitos humanos ONU acusa Venezuela de violar de direitos humanos

Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira (23) que informaram a pessoas próximas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que ele tem um "curto prazo" para deixar o poder se não quiser enfrentar a justiça internacional e novas sanções americanas, e acreditam que o Grupo de Lima enviará em breve a mesma mensagem ao chavismo.

"É o momento para que os EUA e os países do Grupo de Lima ofereçam uma saída em um tempo definido. E, se não acatada, as medidas vão endurecer muito mais", afirmou em entrevista exclusiva à Agência Efe o assesor presidencial e diretor para o hemisfério ocidental do conselho nacional de segurança dos EUA, Mauricio Claver-Carone.

"Esse prazo é imediato e já comunicamos (a Maduro) indiretamente, com pessoas em quem ele confia. É importante que os países do Grupo de Lima façam o mesmo", acrescentou.

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Claver-Carone afirmou que o prazo dado pelos EUA é "muito mais curto que o fim do ano", e disse que os chanceleres do Grupo de Lima "estão conversando" sobre esse mesmo assunto durante sua reunião de hoje em Buenos Aires.

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O assessor destacou que o panorama mudou após a apresentação de um relatório da alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, que denuncia repressão política, torturas e execuções extrajudiciais na Venezuela.

"O relatório de Bachelet é o caso 'prima facie' de uma acusação, particularmente desses países que estão inscritos no Tribunal Penal Internacional. Os EUA não concordam com isso, mas estamos dispostos a dar certas garantias", disse Claver-Carone.

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"Portanto, é o momento de ou aceitar certas garantias para sair do poder, ou enfrentar a justiça internacional e dos EUA", ressaltou.

Hoje faz seis meses que Trump reconheceu o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, e Maduro continua no poder.

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O mandato de Guaidó como presidente da Assembleia Nacional (Parlamento do país, controlado por opositores de Maduro) termina em janeiro de 2020, e Claver-Carone deu a entender que, caso que o Legislativo decida substituí-lo por outro líder antes que Maduro deixe o poder, os EUA podem reconhecer essa outra figura como líder interino da Venezuela.

"O presidente interino Guaidó tem um apoio amplo na sua coalizão. Estamos seguindo uma lógica jurídica. Nós reconhecemos a Assembleia Nacional e respeitaremos suas decisões em reconhecimento do seu presidente interino", declarou.

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