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EUA não serão 'campo de imigrantes', diz Trump

A política imigratória de Trump está atraindo muitas críticas. A ONU qualificou a separação de pais e filhos como "impiedosa"

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Barbara Bush se manifestou contra separação de famílias
Barbara Bush se manifestou contra separação de famílias Barbara Bush se manifestou contra separação de famílias

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que o país não vai se tornar um "campo de imigrantes".

"Os Estados Unidos não serão um campo de imigrantes, e não serão um complexo para manter refugiados", garantiu o presidente.

A política imigratória de Trump está atraindo muitas críticas. A ONU qualificou a separação de pais e filhos como "impiedosa".

Além disso, a ex-primeira-dama republicana Barbara Bush publicou um artigo dizendo que a medida do governo é "cruel" e "imoral".

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Michelle Obama, também ex-primeira-dama, no entanto democrata, republicou o artigo em sua conta no Twitter afirmando que "às vezes a verdade supera o partido".

Até mesmo a atual primeira-dama, Melania Trump, se manifestou sobre o tema, através da sua assessora de imprensa.

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"Precisamos ser um país que respeita as leis, mas também um país que governa com o coração", afirmou a esposa de Donald Trump.

Chefes do governo defendem medida

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A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kirstjen Nielsen, disse nesta segunda-feira que não vai se desculpar pela política imigratória adotado pelo governo de Donald Trump que separa os pais de seus filhos na fronteira com o México.

Nielsen estava em um evento de xerifes em Nova Orleans ao lado do procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions.

"Temos que fazer o nosso trabalho. Não vamos nos desculpar por fazer o nosso trabalho", afirmou Nielsen. "Esta administração tem uma mensagem simples — Se você cruzar a fronteira ilegalmente, nós te processaremos".

Pouco antes, no Twitter, a secretária defendeu que o governo norte-americano não está separando os pais de seus filhos.

"Não temos uma política de separar as famílias na fronteira. Ponto final", argumentou ela nas redes sociais.

A declaração de Nielsen é baseada na realidade de famílias que buscam asilo legalmente nos Estados Unidos. Mas não diz respeito às mais de 2 mil crianças que estão vivendo em abrigos provisórios sem seus pais atualmente no país, segundo dados do próprio governo.

Jeff Sessions também legitimou a política de Donald Trump, destacando que caso o muro na fronteira fosse construído, essa situação não estaria acontecendo.

"Se construirmos o muro, se aprovarmos legislação para acabar com a ilegalidade, não enfrentaremos essas escolhas terríveis. Teremos um sistema onde aqueles que precisam solicitar asilo podem fazer isso", disse.

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