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França abre ao público os arquivos sobre genocídio em Ruanda

Material inclui arquivos do ex-presidente, François Mitterrand, e ex-premiê, telegramas diplomáticos e notas confidenciais

Internacional|Da AFP

França abre ao público os arquivos sobre genocídio em Ruanda
França abre ao público os arquivos sobre genocídio em Ruanda França abre ao público os arquivos sobre genocídio em Ruanda

A França abriu ao público nesta quarta-feira (7) importantes arquivos relativos à situação em Ruanda entre 1990 e 1994, exatamente 27 anos depois do início do genocídio dos tutsis neste país, segundo o Diário Oficial. 

O material inclui arquivos do ex-presidente François Mitterrand e de seu primeiro-ministro da época, Edouard Balladur. 

Vários documentos, sobretudo telegramas diplomáticos e notas confidenciais, integraram um relatório devastador sobre o papel da França em Ruanda na época, publicado por uma comissão de historiadores em março.

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O chamado relatório Duclert traçou um balanço sem concessões do envolvimento militar e político da França no genocídio, que entre abril e julho de 1994 deixou pelo menos 800 mil mortos, em sua maioria tutsis, exterminados em circunstâncias abomináveis, segundo a ONU.

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O informe destaca sobretudo a responsabilidade de Mitterrand e de seus colaboradores mais próximos, que ignoraram as informações e advertências sobre os crimes em larga escala que poderiam ser cometidos.

Nesta quarta-feira estão programadas diversas cerimônias na França para recordar o 27º aniversário do início do genocídio. 

Apesar de uma relação melhor entre os dois países nos últimos anos, especialmente após a chegada de Emmanuel Macron à presidência em 2017, o papel da França no genocídio é um tema que ainda gera tensões.

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