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G7 exige que Rússia retire tropas de centrais nucleares ucranianas

Exército russo ocupa as instalações de Zaporizhzhia, a maior da Europa; autoridades temem que situação coloque em risco a região

Internacional|

Central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa
Central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa Central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa

Os ministros das Relações Exteriores do G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, exigiram nesta quarta-feira (10) que a Rússia retire as tropas da central nuclear de Zaporizhzhia e de outras na Ucrânia, devolvendo o controle de todas as instalações para as autoridades de Kiev.

O G7, integrado por Alemanha - que exerce a presidência rotativa -, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, fez um apelo quando se intensificam as tensões em torno da usina de Zaporizhzhia, a maior central nuclear da Europa.

"É a permanência do domínio russo sobre a central nuclear que coloca em risco à região", indicaram os ministros das Relações Exteriores do grupo, por meio de comunicado.

Os responsáveis pelos corpos diplomáticos das sete nações se mostraram "profundamente preocupados" com a "séria ameaça" gerada pela ocupação russa nas instalações.

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Segundo os ministros, isso "eleva significativamente o risco de um acidente ou de um incidente nuclear, e põe em perigo a população da Ucrânia e dos países vizinhos e da comunidade internacional".

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Os responsáveis pelas Chancelarias do G7 acrescentaram que o controle russo ainda impede que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) adote medidas para supervisionar as atividades nucleares civis na Ucrânia.

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Neste sentido, os titulares das Relações Exteriores do grupo manifestaram apoio aos esforços do diretor-geral da AEIA, que é vinculada à ONU, Rafael Grossi, para reforçar a segurança nuclear na Ucrânia.

"Reforçamos a importância de tornar possível o envio de especialistas da AEIA para Zaporizhzhia, devido as preocupações sobre segurança e garantias nucleares, assim como as medidas a serem tomadas a respeito", indicaram os ministros.

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"Os funcionários da AEIA devem ter um acesso seguro e sem restrições a todas as usinas nucleares na Ucrânia e poder fazer contato de forma direta e sem obstáculos com autoridades ucranianas responsáveis pelo seu funcionamento", completam.

Após vários ataques contra a central de Zaporizhzhia, no fim da semana passada, Ucrânia e Rússia - que está controlando a central desde fevereiro -, se acusaram mutuamente de colocar em risco à segurança da instalação.

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