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Juíza nega liberdade para ex-namorada de Jeffrey Epstein

Para Alison Nathan, apesar do surto de covid-19 no país, a ré não possui nenhuma doença pré-existente e representa um grande risco de fuga

Internacional|Da EFE

A socialite Ghislaine Maxwell foi namorada de Jeffrey Epstein
A socialite Ghislaine Maxwell foi namorada de Jeffrey Epstein A socialite Ghislaine Maxwell foi namorada de Jeffrey Epstein

A inglesa Ghislaine Maxwell, acusada em Nova York de ajudar o magnata financeiro Jeffrey Epstein em um esquema de crimes sexuais contra menores de idade, terá que permanecer atrás das grades durante o processo judicial, depois que um juiz de Manhattan negou o pedido de liberação através de pagamento de fiança, em uma audiência realizada nesta terça-feira (14).

Leia mais: Ghislaine Maxwell: a ex-namorada de Jeffrey Epstein presa em escândalo de abuso sexual de menores

"Nenhuma combinação de condições poderia razoavelmente assegurar a presença da ré no tribunal", declarou a juíza Alison Nathan, que avaliou o risco da possível fuga de Maxwell. Para isso, destacou as três nacionalidades da acusada, seus significativos recursos financeiros e suas conexões internacionais.

A juíza também considerou que o risco de contrair a covid-19 na prisão, que havia sido levantado pela defesa, não era motivo suficiente para conceder fiança, já que ela não sofre de doenças pré-existentes. Ela também salientou que os 35 anos de prisão que a socialite pode pegar são outro fator a ser levado em conta em vista da possibilidade de sua fuga. "Os riscos são simplesmente grandes demais", afirmou.

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Maxwell, 58 anos, terá que permanecer na prisão por pelo menos um ano, já que a juíza também decidiu que o julgamento contra ela, que deve levar cerca de três semanas, começará em 12 de julho de 2021, enquanto a acusação e a defesa se preparam.

A britânica participou da audiência de hoje através de uma chamada de vídeo e se pronunciou apenas para se declarar inocente. Maxwell, que está detida no Brooklin, mal reagiu à decisão de Nathan, emitida 12 dias depois que a acusada foi detida em uma mansão no estado de New Hampshire.

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A defesa havia solicitado a libertação da socialite em troca de uma fiança de US$ 5 milhões (mais de R$ 25 milhões) e na condição de que ela permanecesse em prisão domiciliar com uma tornozeleira eletrônica, alegando risco de contágio por coronavírus. Além disso, a equipe sustenta que se a britânica quisesse fugir da justiça americana, já o teria feito.

Maxwell é acusada de quatro crimes relacionados ao seu papel no suposto esquema de abuso sexual infantil em torno do magnata há cerca de 25 anos e duas acusações mais recentes de falso testemunho à corte.

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