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Khamenei diz que plano de paz dos EUA nunca será implementado

Líder supremo do Irã afirma que acordo terá oposição dos palestinos e dos países muçulmanos. Resposta dos países árabes foi bastante diversa

Internacional|Do R7

Khamenei não concorda com plano de paz dos EUA
Khamenei não concorda com plano de paz dos EUA Khamenei não concorda com plano de paz dos EUA

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira (29) que o plano de paz para o Oriente Médio proposto pelos Estados Unidos nunca será implementado porque terá a oposição dos palestinos e dos países muçulmanos.

"Para a consternação dos políticos americanos, a política satânica e maligna dos EUA sobre a Palestina - o chamado acordo do século - nunca dará frutos", escreveu o líder no Twitter.

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Khamenei ressaltou que a causa palestina "nunca será esquecida" e que a ideia de deixar Jerusalém para os judeus é "insensata".

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira que o plano é baseado em uma "solução realista de dois Estados" que, na prática, favorece os interesses de Israel e oferece aos palestinos uma soberania limitada sobre seu futuro país.

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"A nação palestina e todas as nações muçulmanas irão definitivamente enfrentá-lo e não permitirão que o chamado 'acordo do século' seja executado", advertiu Khamenei.

Embora a resposta dos países árabes ao plano tenha sido diversa e não tenha havido uma rejeição unânime, o Ministério das Relações Exteriores iraniano também disse estar disposto a "cooperar com os países regionais, independentemente das diferenças", para se opor a esse acordo.

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Em mensagem na mesma rede social, o porta-voz do ministério Abbas Mousavi pediu "a união do mundo islâmico para combater a conspiração que ameaça a natureza dos Estados islâmicos".

A proposta de Trump, rejeitada pelas partes palestinas, daria a Israel o controle total de Jerusalém como sua capital e permitiria anexar o Vale do Jordão, que ocupa cerca de 30% do território palestino na Cisjordânia, entre outras coisas.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, descreveu o plano como "o tapa na cara do século" e defendeu o progresso na reconciliação das várias facções, uma possibilidade também defendida pelo rival, Ismail Haniyeh, chefe do movimento islâmico Hamas.

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