Meteorito que caiu nos EUA é 20 milhões de anos mais velho que a Terra, revelam cientistas
Fragmento recuperado na Geórgia tem idade estimada em 4,56 bilhões de anos, cerca de 20 milhões a mais que nosso planeta
Internacional|Do R7, em Brasília
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Pesquisadores da Universidade da Geórgia confirmaram que o meteorito que cruzou o céu do sudeste dos Estados Unidos em 26 de junho é um visitante cósmico com uma idade impressionante: cerca de 4,56 bilhões de anos — pelo menos 20 milhões a mais que a própria Terra.
O chamado Meteorito McDonough, batizado pelo código postal da cidade onde caiu, despencou sobre o condado de Henry, na área metropolitana de Atlanta, atingindo o telhado de uma residência.
Partes do fragmento, que pesavam pouco mais de 50 gramas, foram recuperadas e entregues ao geólogo planetário Scott Harris, especialista da UGA.
Segundo Harris, análises microscópicas indicam tratar-se de um condrito comum com baixo teor de metal, formado na presença de oxigênio no início do Sistema Solar.
“Ele pertence a um grupo de asteroides no cinturão principal, entre Marte e Júpiter, provavelmente resultado da fragmentação de um corpo muito maior há cerca de 470 milhões de anos”, explicou o cientista.
Antes de atingir o solo, o meteorito viajava a mais de 1 quilômetro por segundo — o equivalente a percorrer dez campos de futebol em apenas um segundo.
Cometas, como o Neowise, que está visível no Brasil desde a última quarta-feira (22), são comumente confundidos com outros astros do Sistema Solar, tais como meteoroides, meteoros, meteoritos e asteroides. O R7 conversou com o astrônomo Cássio Barbosa,...
Cometas, como o Neowise, que está visível no Brasil desde a última quarta-feira (22), são comumente confundidos com outros astros do Sistema Solar, tais como meteoroides, meteoros, meteoritos e asteroides. O R7 conversou com o astrônomo Cássio Barbosa, do Centro Universitário FEI, para entender a diferença entre eles *Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
Expectativa de corpo celeste muito maior
A colisão abriu um buraco no telhado, danificou o sistema de ventilação e deixou marcas no piso. “Havia energia suficiente para pulverizar parte do material em pó”, relatou Harris.
Dos fragmentos recuperados, 23 gramas permanecerão armazenados na UGA para estudos futuros, enquanto outros serão exibidos no Museu de Ciências Tellus, em Cartersville.
O caso integra a lista oficial da Sociedade Meteorítica como o 27º meteorito identificado na história do estado da Geórgia.
Harris, que pretende publicar um estudo completo no próximo ano, alerta que compreender a composição e trajetória desses objetos é crucial para a defesa planetária. “Um dia algo muito maior poderá nos atingir. Precisamos estar preparados”, disse.
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