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Ministério Público de Angola acusa Isabel dos Santos de corrupção

Órgão afirma que se ela não se apresentar voluntariamente à Justiça, pode ser emitido um mandado de prisão internacional; US$ 1 bi teriam sido desviados 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Isabel dos Santos é acusada de desvio de US$ 1 bi
Isabel dos Santos é acusada de desvio de US$ 1 bi Isabel dos Santos é acusada de desvio de US$ 1 bi

A mulher mais rica da África, Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos, foi formalmente acusada de corrupção pelo Ministério Público do país.

Segundo as investigações, teriam sido desviados aproximadamente US$ 1 bilhão.

O procurador-geral do país, Helder Pitta Gros, disse que os crimes teriam sido cometidos quando ela era presidente da estatal de petróleo Sonangol. Se Isabel não se apresentar à polícia, pode ser emitido um mandado de prisão internacional. A empresária mora em Londres.

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"Isabel dos Santos é acusada de má administração e desvio de fundos durante seu mandato na Sonangol", disse Pitta Gros em entrevista coletiva na noite de quarta-feira (22).

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O inquérito contra a empresária começou em 2018, após denúncia do atual presidente da Sonangol, Carlos Saturnino. Ele colocava em dúvida uma transferência de US$ 38 milhões da estatal para uma consultoria sediada em Dubai, em 2017. 

Isabel dos Santos, que cogitava disputar a presidênda de Angola, nega todas as acusações e considera as investigações "perseguição política".

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Quem é Isabel dos Santos?

A verdadeira origem da fortuna de Isabel dos Santos está sacudindo o mundo financeiro de Portugal, país usado por ela para construir um império e se tornar a mulher mais rica da África, com fortuna avaliada em US$ 2 bilhões.

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A revelação do escândalo "Luanda Leaks", publicado pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) em colaboração com 36 veículos de comunicação, fez Portugal revisar todos os negócios da família que dominou Angola por 38 anos.

Isabel está presente em vários setores da economia portuguesa, desde o energia ao de telecomunicações, e aproveitou-se de décadas de bom relacionamento político e financeiro do país com a ex-colônia. Tal era o poder da filha do ex-presidente angolano que, na metade da década passada, alguns diziam que ela era "dona de metade de Portugal".

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