Mísseis de cruzeiro e testes nucleares: como Rússia e EUA usam poderio bélico para exercer pressões
Moscou ataca Ucrânia com mísseis desenvolvidos secretamente, enquanto Trump ordena retomada de testes; especialista analisa situação
Internacional|Do R7
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Após diversos ataques russos contra o território ucraniano com mísseis de cruzeiro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia alegou “abandono” do tratado do controle de armas nucleares por parte dos Estados Unidos.
Segundo as informações da agência de notícias Reuters, Moscou teria disparado mísseis de cruzeiro mais de 20 vezes desde o mês de agosto. A ação seria vista como um desrespeito da Rússia com os esforços diplomáticos dos EUA de encerrar a guerra.

O doutor em ciência política e professor Bruno Pasquarelli explicou em entrevista ao Conexão Record News que Putin deixa muito claro a pressão que ele exerce perante a Ucrânia, os Estados Unidos e a Europa, a fim de encerrar a guerra apenas segundo os seus termos e exigências. Segundo ele, o presidente norte-americano também usa o poderio bélico como forma de pressionar.
“Donald Trump deixa essa mensagem — reativar os treinamentos nucleares — como uma forma de tentar pressionar o Vladimir Putin para tentar algum tipo de acordo. Mas se realmente vai ser efetivo esse tipo de teste nós não sabemos, porque isso tem consequências também. A gente sabe que a China já se manifestou, que caso os Estados Unidos voltem a fazer esse tipo de teste, a China também fará esses testes. Então é um jogo que a gente pode observar que está funcionando obviamente do ponto de vista armamentista”, ressalta o docente.
Apesar da Casa Branca não se manifestar sobre as declarações ucranianas, Donald Trump deu ordem para que voltassem a acontecer exercícios nucleares nos Estados Unidos, tendo como apoio o chefe do Pentágono, que classificou a decisão do presidente como “ato responsável”.
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