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Pais de vítima do Hamas apelam a Trump para libertar 76 reféns ainda em poder de terroristas

Pais de Hersh Goldberg-Polin dizem que presidente dos EUA foi um dos únicos que conseguiu avançar com a trégua no conflito

Internacional|Do R7

Jon Polin e Rachel Goldberg-Polin pediram ajuda a Trump
Jon Polin e Rachel Goldberg-Polin pediram ajuda a Trump Reprodução/Redes Sociais

Os pais de Hersh Goldberg-Polin, um dos reféns do Hamas que foi assassinado pelo grupo terrorista, fizeram um apelo para que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o enviado do governo norte-americano para o Oriente Médio, Steve Witkoff, adotem providências para garantir a libertação dos 76 reféns que continuam sob o poder do Hamas.

Os dois gravaram um vídeo depois da mais recente soltura de reféns, que aconteceu nesse sábado (8). Após 491 dias em cativeiro, os reféns israelenses Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami foram libertados.

Segundo os pais de Hersh Goldberg-Polin, uma das primeiras coisas que Or Levy fez ao reencontrar a família foi perguntar sobre Hersh. Os dois foram sequestrados juntos em 7 de outubro de 2023. Or acreditava que Hersh já teria sido solto pelo Hamas, mas foi informado pelo irmão de que ele tinha sido morto pelos terroristas em setembro do ano passado.

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“Ver a condição desses três reféns, ouvir que Or não tinha ideia do que aconteceu com Hersh, que Eli não sabia do destino de sua esposa e suas filhas é apenas um soco no estômago para todos nós de que precisamos fazer mais. E estou me voltando diretamente para o presidente Trump e para o Sr. Witkoff, vocês mostraram que são os únicos que conseguiram fazer essa situação andar, andar para frente”, disse o pai de Hersh, Jon Polin.


“E meu apelo a vocês, nosso apelo a vocês agora é que agora que vocês fizeram a parte difícil de fazer o movimento, começar um acordo, não vamos pensar na fase um, fase dois e fase três em muitos meses. Vamos pensar maior e mais rápido. Todos os 76 reféns fora esta semana, fim da guerra. Quem se beneficia em arrastar isso por tanto tempo? Não são as pessoas desta região. Vamos fazer isso agora mesmo”, completou.

Reféns desnutridos

Após 491 dias em cativeiro, os reféns israelenses Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami foram libertados pelo grupo terrorista Hamas nesse sábado.


As condições de saúde dos três são alarmantes, conforme relatado pelos hospitais que os receberam em Israel. A Dra. Yael Frenkel-Nir, diretora do Hospital Geral Sheba e chefe da equipe médica responsável pelo atendimento de Eli Sharabi, de 52 anos, e Or Levy, de 34, afirmou que os efeitos do longo período de cativeiro eram claramente visíveis.

Ela destacou que esta é a quarta vez que o hospital recebe reféns libertados de Gaza desde o início da trégua em 19 de janeiro, sendo esta a situação mais grave até o momento.


“A condição médica deles é precária, e desta vez está ainda pior”, declarou Frenkel-Nir em coletiva de imprensa. “Condições tão desumanas têm graves consequências para a saúde. Com base em nossa experiência, o cativeiro prolongado resultou em uma deterioração significativa de seu estado, e estamos profundamente e seriamente preocupados com aqueles que ainda permanecem sob o controle do Hamas.”

Ohad Ben Ami, de 56 anos, apresenta um quadro nutricional severo, segundo informações do Hospital Ichilov, em Tel Aviv. O subdiretor do centro médico, Gil Fire, afirmou que, na avaliação inicial, ficou evidente que Ben Ami retornou com “perda significativa de massa corporal e um estado nutricional crítico”.

Diante do cenário, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que as “imagens chocantes” dos reféns libertados não ficarão sem resposta. O presidente israelense, Isaac Herzog, classificou a exibição dos prisioneiros pelo Hamas como “um espetáculo cínico e cruel” que configura “um crime contra a humanidade”.

A libertação dos reféns ocorreu como parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que incluiu a troca de 183 prisioneiros palestinos. Este foi o quinto intercâmbio desde o início da trégua.

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