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“Palestinos recusaram paz 65 anos atrás” diz diplomata israelense na ONU

Discurso antecedeu votação na ONU em Nova York que mudou status da Palestina

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Ministro das relações exteriores israelense, Avigdor Lieberman, durante votação na ONU
Ministro das relações exteriores israelense, Avigdor Lieberman, durante votação na ONU

A Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou nesta quinta-feira (29) um histórico debate que aprovou a admissão de um Estado palestino com status de observador na organização.

Durante seu discurso, o ministro das relações exteriores israelense, Avigdor Lieberman, afirmou que os palestinos já tiveram a oportunidade de paz, fazendo referência às propostas anteriores.

— Palestinos recusaram paz 65 anos atrás.

Após a exposição do presidente Mahmud Abbas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu criticou a posição palestina e afirmou que o discurso feito pelo palestino foi “hostil e venenoso”. 


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Uma esmagadora maioria de Estados membros apoiou a proposta do líder palestino Mahmud Abbas para obter o status de Estado observador não membro, apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos: foram 138 votos a favor, nove contra e 41 abstenções.


Abbas disse que a atribuição do status à Palestina é "a última oportunidade de salvar a solução de dois Estados", permitindo a paz entre os palestinos e Israel.

O embaixador sudanês Daffa-Alla Elhag Ali Osman, abriu os debates, anunciando sua expectativa.

— Esperamos que a Assembleia conceda à Palestina um status de Estado observador não membro... É um dia histórico.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu formalmente nesta quinta-feira que os dirigentes israelenses e palestinos "retomem o processo de paz", paralisado há dois anos.

Manifestações populares

Dezenas de milhares de palestinos tomaram as ruas de Gaza nesta quinta-feira para mostrar seu apoio à mudança de status da Palestina na ONU ao de Estado observador não-membro, em um incomum respaldo à ANP (Autoridade Nacional Palestina) liderada em Ramallah por Mahmud Abbas.

A maioria dos que saíram à rua eram seguidores do Fatah, o partido de Abbas, que levavam bandeiras amarelas e fotos do presidente no maior desdobramento público desta facção desde que o movimento islamita Hamas tomou o poder na Faixa em 2007.

Muitos viajaram à Cidade de Gaza em ônibus de distintas cidades e povoados da Faixa e se reuniram ao longo do dia na Praça do Soldado Desconhecido, no centro da cidade.

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