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Participação popular em eleição na Itália foi a pior da história: 63,91%

Além de desinteresse na política de parte da população, mau tempo ajuda a explicar alto número de abstenções no país

Internacional|

Italianos foram às urnas para eleger 600 parlamentares (400 deputados e 200 senadores)
Italianos foram às urnas para eleger 600 parlamentares (400 deputados e 200 senadores) Italianos foram às urnas para eleger 600 parlamentares (400 deputados e 200 senadores)

O comparecimento de eleitores às urnas no pleito realizado domingo (25) na Itália ficou em 63,91% do total apto a votar, o pior percentual de uma eleição geral na história do país, de acordo com dados parciais divulgados pelo Ministério do Interior.

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Para efeito de comparação, no pleito anterior, em 2018, 72,94% dos eleitores participaram, ainda segundo a pasta. De acordo com análises iniciais, a afluência às urnas diminuiu em todo o país, mas especialmente no sul, confirmando as pesquisas que previam uma taxa de abstenção em torno de 35%.

As regiões onde a participação popular caiu menos do que nas últimas eleições foram Sicília (menos de 5% e onde também houve eleição para a chefia do governo regional), Emília-Romanha e Lombardia (menos de 7%).

A região onde houve a maior queda foi a da Campania (cerca de 16%). Para alguns analistas, a queda na participação eleitoral no sul reflete um distanciamento da política, mas também pode ser condicionada pelo mau tempo: houve fortes chuvas naquela parte do país ao longo do dia.

Cerca de 51 milhões de italianos estavam convocados para ir às urnas neste domingo. O país elegeu 600 parlamentares (400 deputados e 200 senadores), uma redução significativa em relação aos atuais 945 (630 e 315 respectivamente) adotados em uma reforma aprovada em um referendo. 

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