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Reino Unido não será intimidado no Brexit, diz ministro responsável

Outros políticos do governo adotaram um tom mais ameno, enfatizando que sair sem um acordo poderia prejudicar a economia do Reino Unido

Internacional|Do R7

Faltam seis meses para a separação
Faltam seis meses para a separação Faltam seis meses para a separação

O Reino Unido não aceita ser intimidado, disse o ministro do Brexit, Dominic Raab, nesta segunda-feira, intensificando as críticas do governo à União Europeia por pressionar a primeira-ministra, Theresa May, e dificultar as conversas sobre a separação britânica do bloco.

Todos os ministros de May saíram da conferência anual do partido, realizada na cidade de Birmingham, alertando que defenderão a saída da UE sem um acordo se esta não mostrar "respeito" nas negociações da desfiliação.

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Faltando seis meses para o Reino Unido deixar a UE, a maior mudança nas políticas externa e comercial do país em mais de 40 anos, May enfrenta críticas crescentes às suas propostas — não só em seu partido governista, mas também em Bruxelas.

A unidade partidária está na mente dos ministros britânicos, que estão estimulando os correligionários a direcionarem sua revolta contra a UE, e não a premiê, que alguns conservadores eurocéticos acusam de conduzir a nação rumo a um "Brexit só no nome".

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Mas o novo tom estridente aborreceu muitos em Bruxelas, especialmente quando o ministro de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, comparou o bloco à União Soviética, a mestra de vários Estados do leste europeu que via a filiação à UE como uma medida de sua liberdade.

Outros ministros, como o titular das Finanças, Philip Hammond, adotaram um tom mais ameno, enfatizando que sair sem um acordo poderia prejudicar a economia do Reino Unido, a quinta maior do mundo.

Mas Raab disse que pediu à UE para igualar a "ambição e o pragmatismo" que o Reino Unido mostrou nas propostas de Chequers, assim chamadas em referência à casa de campo onde May delineou um acordo com seus ministros em julho.

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