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Sem especificar possíveis ameaças, polícia coloca Vaticano em "alerta máximo"

Internacional|Do R7

(Atualiza com declarações do ministro do Interior italiano) Roma, 12 jan (EFE).- O alerta terrorista sobre o Vaticano é "máximo", mas "não houve nenhuma novidade sobre ameaças" precisas após os atentados em Paris, informou nesta segunda-feira o chefe da unidade de polícia de operações especiais de Roma, Diego Parente. Em meio a informações divulgadas na Itália sobre um possível atentado terrorista no Vaticano, Parente garantiu que esse alarme "ainda não foi confirmado", mas o alerta é mantido. Após os ataques terroristas ocorridos em Paris, o chefe de operações especiais da capital italiana ressaltou que Roma "revisou e potencializou todas as medidas de segurança", mas explicou que as precauções já "tinham aumentado" antes dos incidentes. Parente enfatizou que foram considerados "todos os alvos sensíveis", lugares dos quais Roma "está cheia", e as medidas foram tomadas "sem privilegiar uns em relação aos outros", e sim de forma global. Segundo ele, a capital reforçou o dispositivo de segurança no bairro do Gueto Romano e em redutos judeus, assim como em "embaixadas, monumentos, lugares de culto e redações de jornal e televisão". O ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, declarou que em seu departamento "não consta" nenhuma informação sobre um possível ataque ao Vaticano. "Em nossas relações com os departamentos de segurança de outros países, verificamos informações (sobre um possível ataque ao Vaticano) tiradas de algumas fontes de informação e nós não temos conhecimento", ressaltou em um programa de rádio da imprensa local. Entre o que procede ou não, o ministro disse que "infelizmente", o Vaticano "tem sido frequentemente citado nas mensagens do autoproclamado Califado, e a bandeira negra sobre a cúpula da Basílica de São Pedro não é um sinal difícil de se interpretar". O ministro se referia a uma fotomontagem que se espalhou pelas redes sociais em outubro do ano passado. Para Alfano, não é "algo simbólico". Por isso, o Ministério do Interior italiano não subestima nenhum indício ou hipótese, "nem sequer as aparentemente mais efêmeras". EFE mso/vnm

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