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Yanukovich se reúne com Putin depois de voltar da China

Internacional|Do R7

Moscou, 6 dez (EFE).- O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, se reuniu nesta sexta-feira com seu colega russo, Vladimir Putin, no balneário russo de Sochi (Mar Negro), depois que voltou da China, para onde viajou no meio da onda de protestos antigovernamentais em seu país. "O presidente da Ucrânia fez um parada em Sochi em seu retorno da China. Durante a breve visita de trabalho, foram abordados assuntos atuais das relações bilaterais", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, citado pelas agências locais. Ambos os governantes também concluíram os preparativos da reunião da comissão interestatal para reatar as relações comerciais após a decisão de Kiev de renunciar à assinatura de um Acordo de Associação com a União Europeia (UE). A Ucrânia decidiu restabelecer as trocas com seu vizinho do Norte, que tinha ameaçado introduzir medidas protecionistas no caso de Kiev se associar com os 28 países em 29 de novembro na Cúpula de Vilnius da Associação Oriental entre a UE e vários países ex-soviéticos. Yanukovich, que viajou na terça-feira para a China buscando o apoio de Pequim dada a fraca situação econômica da Ucrânia, também procura o respaldo diplomático do Kremlin no meio da crise política de seu país. O governante ucraniano, que foi criticado por se ausentar no meio dos protestos populares mais graves de seu país desde a Revolução Laranja, pediu nesta segunda-feira que os manifestantes opositores cumpram com a lei e mantenha o "caráter pacífico" dos protestos. "Tenho certeza de que qualquer paz, inclusive má, é melhor que qualquer boa guerra", afirmou Yanukovich, criticando também o uso desproporcional da força dos soldados antidistúrbios contra os manifestantes. Por sua vez, Putin tachou nesta semana as grandes manifestações da oposição em Kiev de "massacre" e negou que se trate de uma revolução popular. Segundo o governante russo, as ações de protesto "têm pouco a ver com as relações entre Ucrânia e UE", e obedecem a interesses de quem "quer agitar os processos políticos internos". "Trata-se de uma ação bem planejada de antemão com vista às eleições presidenciais ucranianas de 2015", disse. Por sua vez, o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, denunciou hoje a participação de funcionários estrangeiros nas manifestações de protesto na Ucrânia como "intromissão nos assuntos internos do país vizinho". O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, reconheceu que a renúncia de Kiev ao assinar o Acordo de Associação com a UE, detonante dos atuais protestos, eclodiram na reunião que tiveram Yanukovich e Putin em 9 de novembro. EFE io/cdr/ma

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