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ALMG reduz alíquotas e Reforma da Previdência de MG vai a plenário

Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária reduziu para 11% a 16% a faixa de alíquota de contribuição previdenciária para os servidores 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Projeto pode ser votado em primeiro turno no Plenário
Projeto pode ser votado em primeiro turno no Plenário Projeto pode ser votado em primeiro turno no Plenário

Depois de ter sido rejeitado pela Comissão de Trabalho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o PLC (Projeto de Lei Complementar) 46/20, que contém parte da Reforma da Previdência dos servidores estaduais pode, enfim, ir à Plenário.

No entanto, a proposta encaminhada pelo governador Romeu Zema (Novo) foi alterada pela FFO (Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária). 

Entenda as mudanças propostas pela Reforma da Previdência em MG

O projeto original previa aumento das alíquotas de contribuição da Previdência de 11% para uma faixa entre 13% e 19%, de acordo com o salário do servidor. Com a versão aprovada pelo colegiado, no entanto, a alíquota de 11% será mantida para algumas faixas salariais e o percentual máximo de contribuição será de 16%. 

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Essa foi a única mudança feita pelos deputados na comissão, que manteve outros pontos-chave do projeto, como a cisão do Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado, a criação da MGPrev, uma nova autarquia para gerir a Previdência no Estado, a cobrança de contribuição dos que já estão aposentados e ao aumento da idade mínima para aposentadoria.

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A relatora do projeto da FFO, Laura Serrano (Novo) citou o aumento da expectativa de vida dos mineiros como argumento para defender o aumento da idade mínima para aposentadoria (sete anos para mulheres e cinco anos para homens), um dos pontos criticados pela oposição.

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— Hoje temos 185 mil servidores na ativa e cerca de 290 mil aposentados e pensionistas, essa conta não está equilibrada.

De outro lado, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) afirmou que, se o projeto for aprovado conforme a proposta do governo estadual, as professoras terão que trabalhar sete anos a mais e, mesmo assim, terão uma redução de até 65% em seus salários.

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— Isso não é justo, não podemos achar que isso é normal.

Agora, o PLC 46 está pronto para ser analisado por todos os parlamentares, em 1º turno no Plenário. O Governo do Estado precisa de 48 dos 77 votos para aprovar a proposta. 

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