Avião que caiu e deixou um morto em BH já se envolveu em dois acidentes, segundo o CENIPA

A aeronave modelo Cessna C182RG, fabricada em 1979, que sofreu um acidente neste sábado (11) no bairro Jardim Montanhês, já se envolveu em outras duas ocorrências, segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), orgão do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira.

O monomotor, avaliado em R$ 850 mil de acordo com um site de vendas de veículos aéreos, sofreu problemas com o trem de pouso em duas ocasiões, nos anos de 2018 e 2019.

Em outubro de 2018, a aeronave da Cessna saiu de Governador Valadares (MG), a 320 km de Belo Horizonte, no aeródromo Coronel Altino Machado, em direção a Porto Seguro, na Bahia. Ao pousar, houve um problema no recolhimento nos trens de voo.

Em outubro de 2019, o veículo era utilizado como táxi aéreo. Numa tentativa de decolagem do aeroclube de Santa Catarina, na cidade de São Jose (SC), a bequilha da aeronave se recolheu, e a hélice acabou batendo contra o solo.

Nos dois acidentes, ninguém se feriu. Em ambos os casos, a Cenipa investigou os acidentes e liberou a aeronave após a investigação.

Sobre o acidente

Um homem de 66 anos morreu após a queda de um avião monomotor no bairro Jardim Montanhês, na região noroeste de Belo Horizonte, no último sábado (11). Ele era piloto da aeronave e estava junto com a filha, de 33 anos, que está internada em estado grave no Hospital João 23.

Duas casas foram atingidas pelo avião, mas os moradores não se feriram, segundo o Corpo de Bombeiros. O Cenipa investiga as causas da queda.