O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) pediu nesta quinta-feira (27) à Câmara de Belo Horizonte que tome medidas cabíveis para afastar, novamente, o vereador Wellington Magalhães (DC).
O parlamentar é investigado por desvio de recursos públicos por meio de fraudes em contratos de publicidade da Casa e, depois de mais de um ano, foi autorizado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e retornou ao cargo há 10 dias.
A Câmara de Belo Horizonte confirmou ter recebido ofício, mas não deu mais detalhes sobre o teor do documento. Como o caso segue em segredo de Justiça, a Casa encaminhou a notificação para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Wellington Magalhães, que até o momento, não se posicionou sobre o assunto.
Relembre o caso
O parlamentar foi afastado por determinação judicial em 4 de junho de 2018. Magalhães é investigado desde 2016 pela Polícia Civil e MPMG por desvios de cerca de R$ 30 milhões por meio de fraudes em contratos de publicidade no Legislativo municipal.
Alvo da Operação Sordidum Publicae, o ex-presidente da Câmara se entregou à polícia em abril do ano passado, depois de ter ficado foragido por seis dias. Ele chegou a ficar preso durante cinco dias, até conseguir um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Dois meses depois, em junho de 2018, Magalhães foi afastado de seu cargo. Em agosto, o plenário da Câmara de BH rejeitou um pedido de cassação contra ele por quebra de decoro parlamentar.