Em um mundo ideal com emissão zero de carbono na atmosfera, teríamos uma frota de transporte coletivo e individual 100% elétrica. A fumaça preta dos escapamentos de carros e ônibus provocaria espanto nos nossos netos. O canto dos pássaros não disputaria volume com veículos silenciosos, mesmo em grandes centros urbanos...Dentro da perspectiva (Expectativa X Realidade), a verdade é que estamos caminhando a passos de tartaruga para tudo isso, sobretudo em relação a políticas públicas que incentivem a substituição de veículos movidos a combustão, altamente poluentes, por modelos com energia limpa.Por outro lado, temos o avanço de baterias e tecnologia na velocidade da luz, e se antes ainda existia margem para dúvidas de que carros elétricos emplacariam mesmo no país, agora pode-se dizer que virou muito mais uma questão de tempo.As mudanças climáticas trouxeram demandas por sustentabilidade e eficiência ambiental. Os consumidores também estão ficando mais exigentes por produtos e modelos que atendam aos anseios de um futuro verde, com menos emissão de gases poluentes, ao mesmo tempo em que proporcionem mais economia e autonomia.Por falar em economia, o tempo que você gasta tomando banho no chuveiro elétrico equivale ao consumo de um tanque cheio, por exemplo. Isso porque um carro 100% elétrico consome 5 vezes menos do que um carro a combustão. E o cálculo para encher o tanque do carro com gasolina acaba sendo sempre maior do que carregar a bateria de um carro híbrido ou elétrico. Embora a escassez de postos de recarga ainda seja um fator limitante, principalmente a quem percorre trechos de longa distância, a escolha por um veículo elétrico ou híbrido tende a compensar no bolso e a natureza agradece.Sobre a autonomia das baterias, a novidade é que com os modelos super híbridos já é possível percorrer 1.200 km apenas com um único tanque de combustível. A combinação de tecnologias proporciona uma melhor eficiência energética em qualquer percurso, seja em trechos urbanos ou estradas. Na China, a autonomia desses modelos já alcança impressionantes 1.500.000 km, é o que explica o diretor de Branding e Comunicação da BYD no Brasil, Pablo Toledo, em uma entrevista exclusiva ao Blog Fiscal do Clima, que você confere no vídeo abaixo.