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São Paulo sedia encontro de pizzaiolos renomados para discutir o futuro da pizza

O evento certificou profissionais do setor e, claro, terminou em pizza!

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

SP sedia curso com pizzaiolos renomados italianos Foto: Arquivo pessoal

Farinha de trigo, fermento biológico, molho de tomate, azeite, queijo, mortadela… Arthur Figlio e outros pizzaiolos, prontos para colocar as mãos na massa, ou melhor, na massa de pizza napolitana.

Antonio Giaccoli, presidente da Academia Pizza DOC, que forma pizzaiolos ao redor do mundo, está no Brasil pela terceira vez. Ele coordenou mais um curso sobre as técnicas e truques avançados da pizza clássica napolitana e recebeu, no Instituto de Design Europeu, em São Paulo, empresários do setor.


Academia Pizza Doc em São Paulo Foto cedida : Arthur Figlio

Desta vez, o evento contou com a presença dos renomados Dani Branca, chef pizzaiolo da Soffio, italiano radicado no Brasil, eleito o melhor da América Latina em 2024, 3º no Campeonato Mundial de Pizza DOC, além de estar entre os 100 melhores do mundo, no 72º lugar, no The Best Pizza Awards 2024; Salvatore Lionello; e Errico Porzio, empresário com mais de 20 pizzarias na Itália.


Antonio Giaccoli, Errico Porzio e Salvatore Lioniello Foto: Arquivo pessoal

Gerardo Landulfo, Delegado da Accademia Italiana della Cucina em São Paulo, afirmou que a pizza em São Paulo chegou muito perto da qualidade da pizza italiana. Ele ressaltou que isso é resultado da transmissão de conhecimentos e do uso de produtos específicos.

“Os produtos e o processo de fermentação, até alguns anos atrás, não estavam disponíveis no Brasil. Não havia farinha italiana, que é a base de tudo,” comentou Gerardo.

A farinha italiana e o molho de tomate utilizados são totalmente diferentes dos produzidos no Brasil. Confira abaixo um pouco mais sobre esses produtos:

Os segredos da centenária farinha de trigo italiana – Noticias R7

Segredos do San Marzano: um tomate com Selo DOP – Noticias R7

Mauro Clemente, diretor da C-Trade Gourmet, que traz a farinha Caputo e outros produtos da Itália para o Brasil, comentou sobre a construção de uma nova geração de empreendedores e pizzaiolos no país.

“Antigamente, tínhamos muita dificuldade para fazer com que os produtos fossem compreendidos, não só a farinha, o tomate e o azeite. Agora, temos o desafio de introduzir o fior di latte italiano no Brasil. Tudo depende de educação, conhecimento e desenvolvimento por parte dos operadores, para saber valorizar e usar esses ingredientes. O foco na qualidade, na diferenciação e na seleção dos produtos é essencial. O trabalho da Academia Pizza DOC é fundamental nesse processo,” disse Mauro.

E o evento não poderia terminar de outra maneira... terminou em pizza, claro! E ainda tivemos a oportunidade de explicar para os pizzaiolos italianos o que significa essa expressão aqui no Brasil. Para quem não conhece, a frase surgiu na década de 60, durante uma crise do Palmeiras. Depois de uma reunião que durou mais de 14 horas, os integrantes do Palestra Itália, famintos, encerraram a reunião com pizza.

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