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Série de altas da Selic começou em março, para conter inflação

Taxa básica vinha tendo uma série de quedas desde julho de 2015 e reduções consecutivas desde julho de 2019

Renda Extra|Do R7

Taxa básica vinha tendo reduções consecutivas desde julho de 2019
Taxa básica vinha tendo reduções consecutivas desde julho de 2019 Taxa básica vinha tendo reduções consecutivas desde julho de 2019

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a Selic, taxa básica de juros, em 1,5 ponto percentual, fazendo-a passar de 7,75% para 9,25% ao ano, nesta quarta-feira (8), no fim de sua última reunião em 2021. 

Até março deste ano, a taxa básica de juros vinha registrando uma série de quedas desde julho de 2015, bem como uma sequência de reduções consecutivas desde julho de 2019, chegando ao menor patamar da história.

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A alta da inflação e as incertezas da economia por causa das crises financeira e sanitária geradas pela pandemia de coronavírus vêm pesando na decisão do Copom de elevar sucessivamente a Selic, de acordo com o mercado.

Como funcionam os juros básicos?

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado.

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A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo a empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos.

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Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, perto da meta estabelecida pelo governo.

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Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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