Covid: mundo passa pela primeira vez marca de 1 mi de casos diários
Segundo a Universidade Johns Hopkins, governos registraram mais de 1,4 milhão de novos infectados pela doença na última segunda
Saúde|Lucas Ferreira, do R7
O mundo ultrapassou pela primeira vez na última segunda-feira (27) a marca de 1 milhão de casos de Covid-19 registrados em um único dia. Os números foram puxados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos e na Europa.
Dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins apontam para 1,44 milhão de novos casos na última segunda. Desde janeiro de 2020, quando os primeiros casos da Covid-19 se espalharam pelo mundo, não haviam sido registrados números tão altos de casos diários.
O site Our World in Data mostra que 512.553 desses novos casos são de pacientes nos Estados Unidos. Reino Unido e Espanha completam a lista das nações com o maior número de novos infectados, com 318.699 e 214.619 pessoas, respectivamente.
Entre as nações sul-americanas, a Argentina liderou os casos desta segunda-feira com 20.263 novos registros, seguida pelo Brasil com 6.952. Na América do Norte, o Canadá divulgou o registro de 18.562 novos infectados, seguindo a tendência de alta dos vizinhos Estados Unidos.
No último dia 20, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou em coletiva de imprensa que a variante Ômicron se espalha com uma velocidade maior que a da Delta e que pode infectar pessoas vacinadas.
“Agora há evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido que a variante Delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, disse Adhanom.
Leia também
Ainda que a Ômicron drible parte da proteção gerada por algumas vacinas, cientistas da OMS acrescentam que os imunizantes “não se tornarão completamente ineficazes” no combate à Covid-19.
Em todo o mundo, 4,52 bilhões de pessoas foram vacinadas contra a doença com pelo menos uma dose. A corrida das autoridades sanitárias, agora, é pela vacinação da população de países com baixo percentual de imunizados, como as nações africanas. O objetivo é evitar que novas variantes, como a Ômicron e a Delta, surjam.