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Dengue: Amapá registra primeira morte causada pela doença no Brasil em 2025

Espírito Santo tem mais casos por 100 mil habitantes neste ano, e São Paulo acumula mais números absolutos

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

São quase 17 mil casos em menos de um mês Reprodução/Agência Brasil - Arquivo

A primeira morte por dengue em 2025 no Brasil aconteceu no Amapá, segundo dados do Ministério da Saúde, que investiga outros 16 óbitos. Nos primeiros 13 dias do ano, de acordo com a pasta, o país contabilizou 16.913 casos prováveis. O coeficiente de incidência da doença é de 8 casos por 100 mil habitantes.

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Segundo os números deste ano, o estado com maior incidência da doença é o Espírito Santo, com 95,1 casos por 100 mil habitantes. Até o momento, 3.900 casos prováveis foram contabilizados no Espírito Santo.

Em segundo lugar, aparece o Acre, com 438 casos prováveis e coeficiente de 49,7 por 100 mil. Depois, vem São Paulo, com 7.532 casos prováveis (o maior em números absolutos) e 16,4 casos por 100 mil habitantes.

O Amapá, que registrou a primeira morte neste ano, teve apenas dois casos registrados até o momento.


Pessoas entre 20 e 29 anos respondem pela maior parte (20%) dos casos de dengue em 2025. A faixa etária de 30 a 39 está atrás, com 17,5%. Bebês de até um ano têm a menor quantidade de casos, seguidos de idosos com mais de 80 anos.

Na última quinta-feira (9), o ministério anunciou a criação preventiva do Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses. A iniciativa busca fortalecer e agilizar as estratégias de vigilância em colaboração com estados e municípios ao longo de 2025.


Recorde de mortes e casos em 2024

Em 2024, a primeira morte por dengue aconteceu em fevereiro, no Rio de Janeiro, quando a cidade estava em epidemia. O paciente tinha 45 anos.

Durante todo o ano passado, o Brasil teve 6.068 mortes causadas por dengue, com 831 óbitos ainda em investigação. Foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença, mais de quatro vezes o número registrado em 2023.

Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, foram ao menos 16 mortes por dia.

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