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Entenda a relação do calor com a queda de pressão e o que fazer diante do quadro

A elevação da temperatura promove a dilatação dos vasos sanguíneos, o que dificulta a circulação

Saúde|Giovanna Borielo, do R7

Desidratação está entre os principais fatores da queda de pressão
Desidratação está entre os principais fatores da queda de pressão Desidratação está entre os principais fatores da queda de pressão

Os dias quentes são acompanhados de uma sintomatologia clássica: suor, desidratação e tonturas, que podem configurar um quadro de pressão baixa. O cardiologista do Hcor Celso Amodeo explica que a queda da pressão arterial no calor ocorre devido à vasodilatação. 

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"Quando temos um excesso de calor, o organismo elimina essa alta temperatura por meio do suor e aumentando a dilatação dos vasos sanguíneos", afirma. 

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O cardiologista André Gasparoto, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, acrescenta que a perda de líquidos, nem sempre repostos adequadamente, pode auxiliar os quadros de hipotensão. 

Entre as pessoas mais suscetíveis a tal efeito pelo calor estão aquelas que se encontram nos extremos das idades (crianças e idosos), assim como pacientes com problemas cardiovasculares. 

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Isso ocorre pela baixa ingestão de líquidos — causada, às vezes, pela eventual necessidade de ajuda para seu consumo —, por desidratação, intolerância à quantidade de líquidos necessários e descompensação de doenças preexistentes.

"Pessoas com padrões hemodinâmicos mais baixos, muito comum entre mulheres, por elas já nascerem com essa tendência, ou devido ao excesso de peso, sedentarismo e flacidez muscular, tendo uma maior vasodilatação dos membros inferiores e apresentando pernas inchadas, possuem maior propensão à queda da pressão arterial", acrescenta Amodeo.

Além da própria elevação da temperatura e da desidratação, pode-se somar o uso de roupas incompatíveis com o calor, exposição excessiva e em horários em que o sol é mais agressivo ao organismo, excesso de bebidas alcoólicas e má alimentação entre as razões que podem levar à hipotensão.

Os sintomas do quadro podem envolver tontura, visão embaçada, palpitações, dor no peito, desmaio, arritmias, AVC (acidente vascular cerebral) e, em casos extremos, levar à morte. 

O que fazer diante da pressão baixa?

Os especialistas alegam que, ao constatar-se a hipotensão, é preciso retirar a pessoa do ambiente sob o sol e conduzi-la a um local mais fresco, e, se ela estiver consciente, ofertar-lhe água.

É recomendado deitar o paciente e levantar as suas pernas em até 45° (posição de Trendelenburg), o que permite a circulação de sangue no cérebro.

"A ideia de colocar sal na boca não é a correta. A relação do sal com a pressão está associada ao seu uso crônico, e não com ingerir o sal pontualmente. Eu não terei um pico de pressão comendo sal. Ele vai reter líquido, expandir em maior volume e, cronicamente, sim, um quadro de hipertensão", esclarece o Amodeo.

Assim, a solução é manter a hidratação adequada.

Para evitar os episódios, os médicos aconselham manter a hidratação adequada e evitar a exposição solar, especialmente em horários mais críticos; também recomendam o uso de roupas adequadas, de cores claras, que não absorvem o calor, e mais abertas; e ter uma dieta mais leve, evitando alimentos ricos em gorduras.

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