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Estudo aponta que garimpeiros e mulheres são mais vulneráveis à aids

Saúde|Do R7

Mulheres de baixa escolaridade e homens que trabalham nas regiões de garimpos se mostraram mais vulneráveis à infecção por HIV no Norte do Brasil, segundo estudo realizado pelo médico infectologista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Paulo Afonso Martins Abati, que analisou os perfis sociodemográficos da população com aids da região para conhecer o perfil local da epidemia.

A identificação foi feita em grupos da sociedade da região de Santarém, no oeste do Pará, que eram portadores do vírus, conforme informações da Agência USP. “A despeito dos serviços de atenção às pessoas que vivem com HIV/aids na região terem melhorado nos últimos dez anos, as pessoas ainda descobrem tardiamente que têm o vírus” diz Abati. “Muitas descobrem quando já estão muito doentes, ainda que, agora, a oferta do teste esteja maior”. Esse diagnóstico tardio implica em maiores dificuldades para tratar a doença. “A região possui o maior índice proporcional de mortalidade por aids do Brasil”, conta.

AE

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