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Menina paralisada após vacina contra HPV continua internada em Santos

Nathália ainda sofre com enxaquecas e dores nas costas, segundo sua mãe

Saúde|Do R7

Adolescente ainda sofre com enxaquecas e dores nas costas
Adolescente ainda sofre com enxaquecas e dores nas costas

A adolescente Nathália Barbosa, de 13 anos, que ficou com as pernas paralisadas após tomar a segunda dose da vacina do HPV na quinta-feira (4), continuava internada, em Santos, litoral de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (12).

Segundo a mãe da menina, Darci dos Santos, Nathália já anda normalmente, mas ainda sofre com enxaquecas e dores nas costas "terríveis". Ainda não há previsão de alta.

― Ela já consegue se alimentar e ir ao banheiro sozinha, mas as dores na cabeça e nas costas continuam. Os médicos ainda não sabem a razão, estamos esperando mais exames para descobrir a causa.

Juntamente com a adolescente, pelo menos mais 11 meninas do litoral paulista reclamaram de dores de cabeça, e dificuldade de caminhar após a vacinação. Dentre elas, as jovens Luana Barros e Mariana Freitas, que receberam alta na última quarta-feira (10).


Mãe de menina paralisada após tomar vacina contra HPV: "Pernas perderam forças e ela caiu"

A Secretaria Estadual de Saúde informou que acompanha de perto o caso das jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado.


— Casos como os dessas meninas são muito raros, mas não se atribuem a vacina. Esses sintomas podem acontecer, principalmente em meninas na adolescência, porque elas ficam ansiosas por tomarem medicações injetáveis, chamamos isso de ansiedade pós-imunização.

O caso

Onze adolescentes de uma escola pública de Bertiogase queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na quinta-feira (4), em um grupo de estudantes. Logo após a aplicação, as meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.

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