Ministro Eduardo Pazuello envia ao STF plano nacional de imunização
Diretrizes incluem situação epidemiológica, definição da população-alvo, operacionalização, monitoramento e orçamento para imunização
Saúde|Fabíola Perez, do R7
O ministro da saúde Eduardo Pazuello enviou na sexta-feira (11) ao STF (Supremo Tribunal Federal) o plano nacional de imunização contra a covid-19, elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
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Entre as diretrizes abordadas pelo documento, estão temas como a situação epidemiológica e a definição da população-alvo para vacinação, vacinas covid-19, farmacovigilância, sistemas de informações, operacionalização para vacinação, monitoramento, supervisão e avaliação.
Além disso, o plano elaborado pelo governo prevê ainda orçamento para operacionalização da vacinação, estudos pós-marketing, comunicação e encerramento da campanha de vacinação.
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De acordo com o governo, o plano foi elaborado em consonância com as orientações globais da Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e tem como objetivo estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a covid-19 no Brasil.
Dados apresentados no relatório apontam que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 40% das pessoas têm a forma leve ou moderada da doença. Porém, aproximadamente 15% desenvolve a doença de forma severa com necessidade do suporte de oxigênio. Segundo os dados citados, 5% da população é afetada de forma crítica pela covid-19 e pode desenvolver complicações respiratórias, sistêmicas como trombose, entre outras.
Para conseguir atingir o objetivo de interrupção de transmissão da doença sem
colapso dos serviços de saúde, o plano nacional de imunização estima que haveria a necessidade de adoção de medidas de distanciamento social com duração de um a dois anos, resultando em impacto econômico e social para o país.
O Ministério da Saúde incluiu a CoronaVac, imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan. A vacina aparece descrita como um dos imunizantes em estudos na fase três, com previsão de aquisição pelo Ministério da Saúde. A compra da Coronavac foi objeto de tensão entre o governo de São Paulo e o governo federal.