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OMS afirma que 75% dos pacientes com aids na América Latina têm tratamento

Em 2012, sete países, entre eles o Brasil, alcançaram o acesso universal aos antirretrovirais

Saúde|Do R7

Na América Latina e Caribe, 75% das pessoas que têm aids recebem tratamento
Na América Latina e Caribe, 75% das pessoas que têm aids recebem tratamento PRABHJOT GILL

A OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou nesta quarta-feira (27) um relatório afirmando que 75% das pessoas que têm aids e precisam de tratamento antirretroviral na América Latina e no Caribe o recebem. O relatório conjunto da OMS com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), apresentado em Buenos Aires, detalha que, em dezembro de 2012, três a cada quatro pessoas, aproximadamente 725 mil cidadãos, que precisam de tratamento antirretroviral (TAR) o recebem, 7% a mais em relação a 2010 e 2% a mais se comparado a 2011.

Segundo Marcelo Vila, coordenador sub-regional de HIV da OMS, "a América Latina e o Caribe são as regiões com mais cobertura de TAR no mundo".

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O estudo mostra que em 2012 sete países — Brasil, Argentina, Barbados, Chile, Cuba, Guiana e México — alcançaram o acesso universal ao TAR. Isso significa que superaram 80% de pacientes cobertos. Outros 11 países estão perto de alcançar esta meta, com uma cobertura próxima ou maior a 70%: Bahamas, Belize, Costa Rica, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Venezuela.


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A pesquisa indica que dos R$ 2 bilhões (US$ 1,950 bilhões) que os países da região destinaram entre 2007 e 2011 à luta contra a aids, 70% foram para o TAR, uma das intervenções de mais alto impacto no combate ao HIV, e 18% se destinaram à prevenção da doença.


O relatório também assinala que todos os países da região oferecem serviços gratuitos contra a doença e que avançaram na redução da dependência do financiamento internacional para os tratamentos. As fontes de financiamento nacionais cobriram 94% da despesa total.

Em contrapartida, os fundos internacionais representaram 6% do total e se destinaram, principalmente, a chegar a populações de alto risco e à prevenção. Segundo o estudo, 62% dos países financiam o TAR sem apoio externo, enquanto dez países -Antígua e Barbuda, Bolívia, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Nicarágua e São Vicente e Granadinas — ainda precisam de ajuda externa para cobrir entre 75% e 100% dos procedimentos.

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