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AGU pede que STF reconheça posse da União sobre Fernando de Noronha

Área está sob gestão do governo do Estado de Pernambuco por força de um contrato de 2022

Brasília|Renato Souza e Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília

Ilha de Fernando de Noronha está localizada na costa de Pernambuco
Ilha de Fernando de Noronha está localizada na costa de Pernambuco Ilha de Fernando de Noronha está localizada na costa de Pernambuco

A AGU (Advocacia-Geral da União) pediu que o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheça a posse da União sobre o aquipélago de Fernando de Noronha. Atualmente, a região é de responsabilidade do governo de Pernambuco. O tema é alvo de uma ação civil ordinária apresentada na corte.

O governo federal alega que a administração de Fernando de Noronha por parte do governo de Pernambuco ocorre por força de um contrato de cessão de uso, firmado em 2022. A União alega que o governo estadual está "embaraçando a atuação da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União e de órgãos ambientais federais na gestão da área".

Por outro lado, as autoridades pernambucanas afirmam que "o artigo 15 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, o Constituinte Originário atribuiu a propriedade do arquipélago de Fernando de Noronha ao Estado de Pernambuco".

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A União afirma ainda que as autoridades locais permitiram a ocupação da faixa de areia por edificações e não combatem ocupações irregulares na região. A AGU quer que o Supremo mande o governo estadual pagar pelo uso da terra e cumprir cláusulas do contrato assinado no começo do século. 

Em nota, o governo de Pernambuco reclama que a União não cumpriu a promessa de que iria construir uma estrutura de saneamento básico para a ilha. Enquanto isso, diz o texto, a administração estadual tem investido na infraestrutura da localidade. "Fernando de Noronha sempre fez parte de Pernambuco. Por sua localização estratégica foi considerada território federal em 1942 e utilizada como base militar na época da Segunda Guerra Mundial. Com a Constituição de 1988, voltou a compor o patrimônio do estado de Pernambuco. É um orgulho do povo pernambucano e vai continuar sendo", completa.

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