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Justiça nega liberdade a motorista que atropelou cinco crianças no DF

Na decisão, o juiz alegou que, mesmo com crianças já tendo recebido alta hospitalar, ainda há risco para a ordem pública

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Francisco Manoel
Francisco Manoel Francisco Manoel

A Justiça do Distrito Federal negou o pedido de revogação da prisão preventiva do motorista Francisco Manoel da Silva, acusado de atropelar cinco crianças em uma faixa de pedestres em Ceilândia, em maio deste ano.

A nova decisão confirma uma anterior, de 14 de junho, que também negou o pedido da defesa do pedreiro. No despacho, o juiz Tiago Pinto Oliveira considerou que os advogados não apresentaram novos argumentos que justificassem a anulação da prisão.

"Inclusive, o fato de as crianças terem recebido alta não significa, inexoravelmente, que a ordem pública está agora resguardada e que o acusado já pode ser solto", escreveu o magistrado na decisão.

Após quase um mês de internação, as vítimas deixaram o hospital. As crianças têm entre 4 e 12 anos e ficaram internadas na UTI de hospitais públicos do DF após apresentarem quadro grave de saúde. Três delas passaram por cirurgias para tratar os ferimentos. 

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O acidente ocorreu em 22 de maio. Durante a tarde, as cinco crianças, que são da mesma família, atravessavam uma faixa de pedestres na QNP 5 para ir ao parquinho quando foram atropeladas por Francisco.

Depois de atingir as crianças, ele tentou fugir do local, mas foi contido por motociclistas que passavam pela via. Populares agrediram o motorista antes da chegada da polícia.

Francisco não tinha carteira de habilitação. O teste de alcoolemia ao qual foi submetido no Instituto Médico Legal comprovou que ele havia bebido antes de dirigir. Após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, ele se tornou réu e responde por tentativa de homicídio qualificado.

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