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Polícias do DF e de SP fazem operação contra suspeitos de emitirem vistos ilegais

De Guarulhos (SP), grupo pedia R$ 30 mil para emitir documentos falsos em todo o país; clientes correm risco de retornar ao Brasil

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Veículo da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, da Polícia Civil do DF
Veículo da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, da Polícia Civil do DF Veículo da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, da Polícia Civil do DF

Um grupo suspeito de falsificar documentos para emissão de vistos foi alvo de uma operação conjunta entre as polícias civis do Distrito Federal e de São Paulo na manhã desta quarta-feira (8). Os envolvidos trabalhavam numa agência de turismo na cidade de Guarulhos (SP) e captavam clientes de todo o país.

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município paulista – um na agência e o outro na casa de um dos suspeitos. Segundo as investigações, pelo menos quatro pessoas estão envolvidas nas falsificações, pelas quais cobravam R$ 30 mil. A fraude estaria sendo feita desde 2018.

O grupo orientava os clientes tanto sobre o preenchimento de formulários solicitados pelas embaixadas para a emissão do visto de entrada em vários países quanto sobre o agendamento do serviço.

Em seguida, os suspeitos confeccionavam documentos falsos, como comprovante de vínculo empregatício, recibo de Imposto de Renda, extrato bancário e escritura de imóvel, por exemplo. O visto é uma autorização fornecida pelo país a quem pretende viajar, assegura a entrada no território e tem um período de validade a depender da modalidade desejada.

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Possível retorno ao Brasil

O crime de associação criminosa, ao qual os suspeitos respondem, tem pena de um a três anos de reclusão. Assim como o grupo, quem contratou seus seviços ilegais vai responder por falsificação de documento, cuja pena varia de um a seis anos de prisão, além de correr o risco de ter o visto cassado e de ser obrigado a retornar ao Brasil.

Após o trabalho conjunto, as investigações da Operação Medius, que mira a falsificação de documentos, seguem agora com o apoio de embaixadas.

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