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Coordenador da campanha do PT em São Paulo diz que é preciso "ter paciência" com Skaf

Para Luiz Marinho, há um certo amadorismo na atitude do presidente licenciado da Fiesp

São Paulo|Do R7

O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT), criticou a postura do candidato ao governo estadual pelo PMDB, Paulo Skaf, em resistir a abrir seu palanque para a candidata do PT à reeleição. A chapa presidencial tem o peemedebista Michel Temer como vice.

— Nós temos que ter paciência e generosidade.

A fala foi feita durante caminhada em Mauá, com o candidato petista Alexandre Padilha.

Segundo Marinho, "seguramente" o PMDB vai chegar à conclusão de que tem obrigação de apoiar a Dilma. "Até porque a Dilma disse lá atrás que em São Paulo ela tem dois candidatos, Padilha e Skaf", disse.

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Questionado se tinha assistido a um vídeo produzido por Skaf, no que o candidato ironiza a possível aliança com o PT, Marinho afirmou que a postura do peemedebista é de amador.

— Achei que ele é amador na vida pública, há um certo amadorismo.

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Para Marinho, Skaf ainda está refletindo, tem que pensar nas consequências de resistir à aliança e deve chegar a uma conclusão em breve.

— Estou seguro que em algum momento eles vão chegar à conclusão, até porque eu disse: caso ele não apoie a Dilma arcará com as consequências.

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O coordenador da campanha de Dilma afirmou que entre as consequências para Skaf a principal é ele perceber que está fazendo um erro de diagnóstico. Para Marinho, a resistência de Skaf acontece por uma "fotografia" de momento sobre a rejeição de Dilma no Estado.

— A Dilma tem rejeição, mas também tem eleitores no Estado, tem mais eleitores que o Skaf, portanto, ele está perdendo com essa análise.

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Marinho disse ainda que com a propaganda de televisão a rejeição de Dilma tende a diminuir.

— Nós teremos um horário muito maior de televisão da presidenta Dilma e vai reduzir a rejeição.

O petista disse que tem agendada para essa semana uma conversa com Temer e que já pediu também uma agenda com o próprio Skaf.

— Estou pré-agendado com o Michel Temer para discutir esse assunto, tenho conversado com muitas lideranças do palanque do Skaf. Ele não fazendo campanha para a Dilma, ele vai perder e não ganhar. Essas são as consequências que eu acho que podem acontecer, mas eu prefiro acreditar no diálogo, no convencimento e que o PMDB uma hora vai chegar à conclusão, vai fazer campanha para a Dilma. Eu pedi agenda ao Skaf, mas ele ainda não respondeu.

Marinho ainda afirmou que a campanha da Dilma "acontecerá com Skaf ou sem Skaf".

— Nós vamos ganhar a eleição, com Skaf ou sem Skaf. Nós queremos que ele ajude, participe do processo, mas estamos muito tranquilos com relação à campanha da presidenta.

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