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Familiares prestam homenagem às vítimas de voo derrubado há cinco meses no leste da Ucrânia

"Não existe nenhum 'e se'. Só a crua realidade de 298 pessoas mortas", disse o premiê

Internacional|

Velas e telões com os nomes das vítimas emocionaram aos presentes, que lamentavam o acidente
Velas e telões com os nomes das vítimas emocionaram aos presentes, que lamentavam o acidente Velas e telões com os nomes das vítimas emocionaram aos presentes, que lamentavam o acidente

Mais de 1.600 parentes das 298 vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines derrubado na Ucrânia, a maioria delas holandesa, participaram nesta segunda-feira (10) de um ato de homenagem no centro de convenções RAI, em Amsterdã.

A cerimônia foi presidida pelo rei Willem-Alexander e pela rainha Máxima, e contou com a presença do primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, e vários parlamentares e prefeitos dos municípios onde viviam as vítimas.

No meio da sala foram colocadas 298 velas acesas, rodeadas por flores. Telões projetavam fotos das vítimas enviadas pelos familiares. "E se as férias tivessem começado mais tarde? E se o avião tivesse atrasado? Quem não se fez essas perguntas depois do dia 17 de julho? Não existe nenhum 'e se'. Só a crua realidade de 298 pessoas mortas, sendo 196 holandeses", disse o primeiro-ministro em seu discurso.

"Suas vozes não serão ouvidas de novo, nem teremos mais suas presenças, amizade e amor. Tudo isso foi roubado", acrescentou Rutte, dirigindo-se aos familiares das vítimas do avião comercial malaio, derrubado há cerca de quatro meses.

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O voo da Malaysia Airlines saiu de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur e, quando passava pelo leste da Ucrânia, foi supostamente derrubado por um míssil terra-ar disparado pelas milícias pró-russas. O primeiro-ministro destacou que o ato é uma oportunidade de a Holanda mostrar apoio aos parentes das pessoas mortas.

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Anton Kotte, um dos presentes na cerimônia e que perdeu três familiares na tragédia, afirmou que a Holanda tem que mostrar seu melhor lado e manter todos unidos. O ato continuou com a lembrança de cada um dos nomes das vítimas e suas idades, lidos em holandês e em inglês por 30 amigos e familiares presentes.

Depois, todos fizeram um minuto de silêncio e escutaram ao hino nacional do país. Todas as bandeiras dos edifícios governamentais do país amanheceram hoje a meio mastro.

O processo de identificação das vítimas continua na base militar de Hilversum, no norte da Holanda. No voo MH17, além dos holandeses, estavam também australianos, malaios, indonésios, belgas, alemães, britânicos, filipinos, canadenses e neozelandeses. 

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